José Antonio Lemos dos Santos
Agora que entramos nos últimos 1000 dias para a Copa do Mundo de 2014 quisera estar falando sobre o espetáculo proporcionado pelos atletas e pelo público durante o Sul-Americano de Vôlei em Cuiabá, pelo qual o governador Silval merece muitos aplausos; ou sobre os investimentos do setor hoteleiro com suas 10 novas torres sendo inauguradas ou em execução e mais 10 previstas até a Copa; ou sobre os investimentos do setor imobiliário com quase 100 condomínios de uma ou mais torres, ou sobre a fábrica de cimento do Aguaçu de R$ 360,0 milhões, ou ainda sobre os investimentos do setor comercial, destacando os R$ 85,0 milhões da ampliação do shopping Goiabeiras. Mas no setor público a situação é outra, e o caso da extinção da Agecopa nos força lembrar a antiga piadinha do fulano que, traído no sofá da sala, não teve dúvidas: vendeu imediatamente o sofá.
Seria de fato necessária a extinção da Agecopa? Ou melhor, será oportuna essa mudança a 1000 dias da Copa? Convém lembrar que 6 meses atrás o sofá foi reformado, quando adotaram o estilo presidencialista, em substituição ao colegiado. Esqueceram, porém de mexer no status de secretário de estado dos antigos diretores. Como um secretário poderia mandar em outro? Não deu certo. Aquela reforma parece não ter sido pensada o suficiente. E agora está sendo? E se não der certo, a Copa do Pantanal resistiria a uma nova mudança? Não seria melhor um ajuste? Está sobrando gente? Corta. Sobram políticos e faltam técnicos? Dispensem os políticos excedentes e contratem mais técnicos.
Apesar de aparentemente já decidido, cabem algumas considerações ao assunto. Primeiro, não me parece justificativa válida para a extinção da agência o fato de Cuiabá ter sido a única das cidades-sede a criar uma estrutura específica para tocar a Copa. A criação foi necessária pois, ao contrário das demais sedes, Cuiabá não dispõem de um órgão de planejamento da cidade. A insipiente estrutura que existia no IPDU foi desativada na administração municipal passada e extinta na atual. É a única cidade brasileira acima dos 500 mil habitantes nessa situação esdrúxula. As amplas e profundas transformações exigidas pela Copa seriam facilitadas se Cuiabá e Várzea Grande tivessem estruturas de planejamento urbano funcionando. Mas como absurdamente não têm, foi coerente a criação de uma estrutura que centralizasse os planos, a execução e controle dos projetos para a Copa. Se descambou por outros caminhos, a culpa não é da estrutura da agência.
Também não pode ser justificativa suficiente a estimativa de que a extinção da Agecopa irá economizar R$ 4,0 milhões por ano, já que a estrutura moribunda consumiria R$ 8,9 milhões por ano. Se está grande não seria mais fácil reduzir? A expectativa dos investimentos com a Copa, públicos e privados, é de tal grandeza e importância para a cidade e para o estado que mesmo os 8,9 milhões seriam bem gastos se as coisas funcionassem conforme seu objetivo público, que é a preparação da cidade. Se não for assim, qualquer centavo será caro.
Pouco a pouco estão querendo transformar a Copa do Pantanal em um problema insolúvel herdado do governo anterior, quando na verdade trata-se da maior oportunidade de investimentos que a Grande Cuiabá jamais viu para sua transformação urbanística. Querem arranjar um álibi para a incompetência. Mas a hora é de fazer, transformar as potencialidades da Copa em benefícios para o povo. Aquilo que foi o sonho da Copa virou um direito do povo cuiabano-várzeagrandense, além de um compromisso assumido por Mato Grosso perante o Brasil e o mundo. Não pode virar objeto de jogos políticos pequenos e arcaicos. A Copa tem que virar realidade. Em 1000 dias. Sem mais firulas ou futricas.
(Publicado eplo Diário de Cuiabá em 27 de setembro de 2011)
José Antonio Lemos dos Santos, arquiteto e urbanista, é professor universitário aposentado e membro da Academia de Arquitetura e Urbanismo de MT. Troféu "João Thimóteo"-1991-IAB/MT/ "Diploma do Mérito IAB 80 Anos"/ Troféu "O Construtor" - Sinduscon MT Ano 2000 / Arquiteto do Ano 2010 pelo CREA-MT/ Comenda do Legislativo Cuiabano 2018/ Ordem do Mérito Cuiabá 300 Anos da Câmara Municipal de Cuiabá 2019.
"FIRMITAS, UTILITAS et VENUSTAS" (Tríade Vitruviana)
terça-feira, 27 de setembro de 2011
O SOFÁ E A AGECOPA
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sábado, 24 de setembro de 2011
AS OBRAS DE BH PARA 2014
As obras de BH para 2014
TRANSPORTE RÁPIDO POR ÔNIBUS - BRT O que é BRT ? O Bus Rapid Transit (BRT) ou Transporte Rápido por ônibus é o sistema de transporte por ônibus, eficiente, de alta capacidade e alta qualidade, operado de forma semelhante ao metrô, capaz de atender os usuários com rapidez e conforto. É uma combinação de infraestrutura viária, veículos, operação, sistemas de controle e informação ao usuário, para oferecer ao cidadão um serviço de transporte público de qualidade. Atualmente um sistema de transporte público que vem sendo implantado, com sucesso, em todo o mundo: Bogotá (Transmilênio), Santiago (Transantiago), México (Metrobus), Johanesburgo (Reya Vaia), em várias cidades da China, inclusive Pequim, Europa, Estados Unidos e Canadá. Onde será implantado ? Em corredores que apresentam uma grande demanda pelo transporte público na cidade: * Corredor Antônio Carlos - Pedro I, com cerca de 16 km; * Corredor Cristiano Machado, com cerca de 5 km; * Corredor Pedro II – Av. Carlos Luz ,,com cerca de 12 km; * Em vias de Área Central, com cerca de 5km. Quando serão implantados? Até meados de 2012 esses corredores deverão estar operando: Corredor Cristiano Machado – janeiro de 2012; Corredor Pedro II – Carlos Luz – junho 2012; Corredor Antônio Carlos – Pedro I – agosto 2012. Qual o investimento do poder público? Corredor Antônio Carlos – Pedro I – 688 milhões de reais; Corredor Pedro II – Carlos Luz - 231 milhões de reais; Corredor Cristiano Machado – 51 milhões de reais; Tratamento da Área Central – 56 milhões de reais. Embarque/Desembarque |
CENTRO DE CONVENÇÕES DA PRAÇA DA ESTAÇÃO A Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Belotur, apresentou o projeto para um novo local de eventos na capital. O espaço de 6,9 mil metros quadrados está localizado entre a Praça da Estação e o Viaduto da Floresta e será o primeiro equipamento público, dessa natureza, com capacidade para receber até 20 mil pessoas, 10 mil em área coberta e 10 mil em área externa. “A Prefeitura de Belo Horizonte trabalha para a solução da carência de infraestrutura de espaço para eventos de grande porte, preservando a identidade da cidade. Hoje nós temos poucos espaços privados ou alguns do governo do estado”, afirma o presidente da Belotur, Júlio Pires. A intervenção contempla a construção de um espaço que valoriza a paisagem urbana da Praça da Estação, dentro da proposta de tratamento urbanístico do Boulevard Arrudas. O investimento previsto é de R$10 milhões e o prazo de execução da obra pode variar de 12 a 18 meses a partir do processo licitatório. “O projeto que estamos trabalhando é um conjunto de ações que envolvem arquitetura, financiamento e gestão. Essas três partes do projeto serão trabalhadas simultaneamente para que, após a conclusão do projeto executivo, essas questões estejam todas equacionadas”, analisa Júlio Pires. |
HOTEL 5 ESTRELAS NO CENTRO DA CIDADE Maior elefante branco de Belo Horizonte, enfim o inacabado arranha-céu de 32 andares que começou a ser erguido, no início da década de 1980, na esquina da Rua Rio de Janeiro com Avenida do Contorno, no Centro, será transformado num luxuoso hotel. O imponente prédio, com 44 mil metros quadrados de área construída, receberá aporte de R$ 220 milhões para ser repaginado e inaugurado, em julho de 2012, com o batismo de Ramada Plaza Boulevard. O empreendimento terá 336 apartamentos e vai gerar 370 empregos diretos. Este é o maior investimento, no Brasil, previsto, para os próximos três anos, pelo grupo norte-americano Wyndham, dono da marca Ramada e líder mundial do setor em número de hotéis, com mais de 7 mil endereços nos cinco continentes. A famosa bandeira do grupo internacional estreou no Brasil, terça-feira, com a inauguração do Ramada Airport Lagoa Santa, na cidade homônima da Região Metropolitana de BH. O prédio, de 140 quartos, recebeu investimento de R$ 38,5 milhões e será administrado pela Vert Hotéis, especialista em reforma, decoração e administração de empresas deste mercado. De olho na Copa do Mundo de 2014 e no bom desempenho da economia doméstica, o Wyndham e a Vert fecharam parceria para investir, em conjunto, de R$ 800 milhões a R$ 1 bilhão nos próximos três anos. A cifra será usada para erguer outros 13 hotéis no país, sendo sete em Belo Horizonte. O empreendimento mais caro será o do espigão inacabado da Rio de Janeiro com a Contorno. Apesar de carregar o rótulo de maior elefante branco da capital, o arranha-céu, que conta com um imponente heliponto e foi erguido para abrigar um hotel, o Beira Rio Palace, sempre foi cobiçado por grandes investidores, pois, além de boa parte da estrutura ter sido concluída ainda na década de 1980, sua localização é considerada privilegiada. Mas o edifício tem outro atrativo de peso para o setor hoteleiro: uma área de 5 mil metros quadrados que pode ser usada para eventos. “Não há outro hotel em BH com este espaço. Atende uma demanda que já existe”, justificou Amilcar Mielmiczuk, diretor de Desenvolvimento da Vert. Outro interesse do Wyndham e da Vert no antigo prédio do Beira Rio é a missão de transformar a reforma numa espécie de cartão de visita para a expansão dos negócios das duas empresas em outras capitais do Brasil. “Será uma grande vitrine. O edifício, marco da feiura, vai ser o símbolo da renovação da região”, profetiza Mielmiczuk, acrescentando que, além dos 336 apartamentos e da área de 5 mil metros quadrados, o Ramada Plaza Boulevard contará com três restaurantes e igual número de andares para escritórios. Por enquanto, o inacabado espigão abriga apenas um estacionamento particular, que deverá ser desativado. Os R$ 220 milhões que serão investidos pelo grupo americano incluem a compra do imóvel, segundo informou, Mielmiczuk, que participou do almoço de inauguração do Ramada Airport Lagoa Santa. O projeto originário do edifício previa a construção de um hotel, que seria batizado de Beira Rio em alusão ao Ribeirão Arrudas – parte do leito foi coberto, em 2008, pelo famoso bulevar da capital. O hotel que jamais foi inaugurado tinha um projeto arrojado para a época, cujo destaque era a fama de ser o único da capital com heliponto. Até então, o Othon Palace, inaugurado, no fim da década de 1970, na Avenida Afonso Pena, era visto como o único concorrente de peso na capital. Mas, poucos anos depois de começar o Beira Rio começar a ser erguido, o recurso secou. O espigão entrou no ostracismo: a fachada começou a ser sujada por pichadores e o interior, invadido pela poeira. Em 2006, o poder público ventilou a possibilidade de transformá-lo, em parceria com a iniciativa privada, num prédio residencial, mas os herdeiros do empresário que começou a construí-lo declinaram da proposta por avaliarem que teriam baixa margem de lucro. |
CENTRO DE CONVENÇÕES AO LADO DO MINAS SHOPPING A infraestrutura que será montada para o Mundial de 2014 ajudará Belo Horizonte a se consolidar no cenário do turismo internacional de negócios. Até o início do campeonato, a capital de Minas Gerais deve ganhar um novo centro de convenções – o Centro de Convenções de Belo Horizonte – e um hotel padrão cinco estrelas, que serão construídos no bairro União, em um terreno público naav. Cristiano Machado, ao lado do Minas Shopping, na região Nordeste da cidade. Atualmente, Minas Gerais conta com um dos mais modernos centros de eventos do país – o Expominas –, que possui 72 mil metros quadrados de área construída e um projeto de arquitetura futurista, assinado pelo arquiteto Gustavo Penna. O Centro de Convenções de Belo Horizonte será construído juntamente com um hotel padrão cinco estrelas, em um terreno de 31 mil metros quadrados. O projeto prevê o seguinte conjunto de edificações: Centro de convenções Composto de dois setores/edificações: O setor de convenções, destinado à realização de congressos e eventos com área em torno de 8 mil metros quadrados, com previsão de configuração flexível que permita eventos simultâneos; e o setor multiuso, com espaço estimado em 7,9 mil metros quadrados, de funcionamento independente, mas com possibilidade de integração com o setor de convenções. Hotel Composto por 300 unidades habitacionais, que deverá incluir em seu programa lobby, restaurantes, businness center e espaços funcionais compatíveis com os padrões internacionais de hotelaria. Com relação à acessibilidade, o projeto deve obedecer à Legislação Local e às normas do “The Americans with Disabilities”. O Hotel deverá possuir acesso de público independente, mas fornecer acesso confortável ao Centro de Convenções. Áreas Comuns Estacionamento para 1.817 vagas; sistema viário e urbanização dos acessos de pedestres, veículos leves, ônibus e veículos de carga; e áreas verdes. |
HOTEL DE LUXO NA PRAÇA DA LIBERDADE Mais do que simplesmente um hotel de luxo um marco na hotelaria de Belo Horizonte e a inauguração de um novo padrão de serviços na capital mineira, que se prepara para receber a Copa do Mundo em 2014. Cinco estrelas, com serviços e atrativos diferenciados, o empreendimento se destaca pela localização privilegiada: a praça da Liberdade, no antigo prédio do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (Ipsemg). Diferenciadas também serão as características do hotel, que irão preservar a arquitetura do prédio e se integrarão ao circuito turístico e cultural da praça da Liberdade. O prédio do Ipsemg foi desocupado no início deste ano, com a mudança para a Cidade Administrativa. O edifício ocupa área de 12 mil m2 e tem 11 pavimentos. O subsecretário salienta que o valor comercial do empreendimento será acentuado pela possibilidade de construção de uma torre de onze andares atrás do prédio principal, também aprovada pela área de patrimônio. Esse diferencial, ressalta, já se beneficia das alterações na Lei de Uso e Ocupação do Solo, recentemente aprovada pelaprefeitura de Belo Horizonte, que estimula a viabilização de empreendimentos hoteleiros na cidade. O empreendimento contará com design de alto nível e variados serviços. Galeria de arte, auditórios, uma grande terraza no sexto andar com uso para evento, dois cafés e um restaurante abertos à população, estão entre os atrativos, que combinam com outro fator de peso na elaboração do edital: a interação com a sociedade. A iniciativa tem como objetivo, ainda, contribuir para revitalização da área central de Belo Horizonte. |
27/06/2011 |
A NOVA CATEDRAL DE BH Duas colunas simbolizando os mistérios de Deus. Ou um barco com velas içadas pronto para ancorar na Região Norte da capital e, apartir desse porto, navegar em águas de paz, esperança e promoção social. O projeto do arquiteto Oscar Niemeyer, de 103 anos, para a nova catedral da Arquidiocese de Belo Horizonte, já batizada de Cristo Rei, e publicado hoje com exclusividade pelo Estado de Minas,permite várias leituras, mas traz de concreto um compromisso: pôr em prática um sonho dos católicos desde a época de dom Antônio dos Santos Cabral, o dom Cabral (1884-1967), primeiro chefe da Cúria de BH. No próximo sábado, às 14h30, durantemissa festiva no ginásio do Mineirinho, na Pampulha, o arcebispo metropolitano dom Walmor Oliveira de Azevedo fará o lançamentooficial do projeto da construção, que terá capacidade para 5 mil pessoas sentadas. O arcebispo Dom Walmor está entusiasmado com a nova catedral metropolitana, que substituirá a de Nossa Senhora da Boa Viagem,no Centro da cidade, e vai ocupar 22 mil metros quadrados no Bairro Juliana, em frente à Estação BHBus/Metrô Vilarinho, naAvenida Cristiano Machado, sobre a referida estação está em construção o Shopping Estação BH. “A barca é a metáfora daIgreja na teologia antiga. Não queremos construir um elefante branco, mas dar o sentido mais genuíno à palavra catedral, que é o lugar onde o bispo exerce a missão de governar, ensinar e santificar. Além de um centro de espiritualidade, da mística, das celebrações e confraternização, pensamos na Catedral Cristo Rei como polo de educação e cultura.” Num depoimento à arquidiocese,Niemeyer escreveu: “Estou certo de que esse templo será o lugar mais visitado de Belo Horizonte e de Minas Gerais”. O arcebispo enxerga ainda nas linhas criadas pelo arquiteto para a catedral metropolitana o maior de todos os mistérios de Deus – a encarnação do verbo. “Deus, por amor, assume a condição humana. São duas colunas arredondadas, uma delas gentil e generosamente se inclina sobre o conjunto, sustentando-o, erguida com leveza sublime do chão.” Outra visão seria de mãos postas, sinal reconhecido universalmente como gesto e atitude de prece. Niemeyer concebeu para a construção de 40 mil metros quadrados duas colunascom 100 metros de altura sobre um espelho d’água, campanário de 40 metros de altura, com sete sinos, e uma cruz de 20 metros, nacor branca. Na base de todos os monumentos, haverá uma praça para receber de 15 mil a 20 mil pessoas. Contribuição Fundamental GALERIA DA GRATIDÃO Espaço especial para inscrever as contribuições para a construção da Catedral Cristo Rei, Aqui estarão eternizados no tempo, iluminando os dias vindouros, os nomes de grandes e corajosos apoiadores, inteligentes na compreensão do presente que Belo Horizonte, a Região Metropolitana, Minas Gerais mereceu. Seu nome! O nome da sua empresa! Sua família! Gratidão para sempre. Graças e Bênção de Deus... LIVRO DE OURO Na entrada da Catedral Cristo Rei um equipamento digital , batizado de "Livro de Ouro", trará o nome de cada um que se dispuser a entregar um pouco daquilo que tem para edificar esta obra, que visa exclusivamente levar a Palavra de Deus cada vez mais a um número maior de pessoas, consolidando-se como centro de irradiação da fé e serviços à vida, à cultura e à educação. Aquele que apoiar financeiramente esta obra poderá, com um simples toque, consultar o livro, em qualquer tempo, e localizar o próprio nome relembrando assim os bons motivos que o levaram a se tornar parceiro da Igreja neste projeto, bem como o retorno recebido por meio da grande contribuição espiritual e social que a Catedral Cristo Rei dará a toda população de Belo Horizonte, de Minas e de todo o Brasil. Faça parte desta obra! (31) 3209 3559 |
O GIGANTE DA PAMPULHA - MINEIRÃO Desde que Belo Horizonte foi anunciada como uma das doze cidades-sede brasileiras para a Copa do Mundo de 2014, o poder público de Belo Horizonte, tem realizado estudos para avaliar as características do evento, alinhando necessidades e demandas da Federação Internacional de Futebol (Fifa) à disponibilidade de recursos e à realidade locais. O palco principal do futebol mineiro é o Estádio Governador Magalhães Pinto, mais conhecido como Mineirão. O estádio passa por modificações para atender à extensa lista de requisitos e encargos exigidos pela Fifa. São necessárias obras para melhorar o acesso ao estádio, que fica localizado na região da Pampulha, ampliar o sistema de segurança e as condições de visibilidade do gramado, modernizar vestiários, banheiros, assentos, estacionamentos e áreas comuns de circulação, aumentar a qualidade de serviços e produtos, entre outras modificações. O projeto arquitetônico do novo estádio, que conta com uma esplanada com cerca de 70 mil metros quadrados, é uma espécie de convite à prática esportiva, ao lazer e às atividades culturais. O futuro Mineirão será um equipamento integrado ao acervo da Pampulha, cartão postal e patrimônio histórico de Belo Horizonte. O projeto de modernização do Mineirão também apresenta alternativas para assegurar a utilização racional de recursos naturais. Um dos exemplosé a reutilização da água da chuva. O projeto prevê a implantação de um sistema de captação de água de chuva com a capacidade de armazenamento de 6.270 m³ (6.270.000 litros). Esse volume seria suficiente, por exemplo, para suprir a necessidade de consumo de água do Mineirão, antes do fechamento (o consumo médio mensal era de 4.400 m³ ao mês, considerando-se sete jogos no período, o funcionamento administrativo e o atendimento a visitantes). Outro bom exemplo é a produção de energia por meio de células fotovoltaicas. Essas células são dispositivos capazes de transformar a energia luminosa, proveniente do Sol sol ou de outra fonte de luz, em energia elétrica. Estudo desenvolvido pela Cemig aponta para a possibilidade de instalar no Mineirão um sistema com capacidade de aproximadamente um megawatt. A geração de energia, que depende da luz solar, equivalerá à alimentação de 700 residências de médio porte. |
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sexta-feira, 23 de setembro de 2011
METRÔ DA BARRA (Rio)
Veja aqui no Blog na coluna à direita, seção "ALTA TECNOLOGIA" o link "METRÔ DA BARRA" em primorosa animação eletrônica.
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quinta-feira, 22 de setembro de 2011
18 ARQUITETOS: COLEÇÃO DA FOLHA
Interessante a Coleção da Folha, são 18 livros dos principais arquitetos do mundo:
2. Renzo Piano
4. Antoni Gaudí
5. Le Corbusier
8. Jean Nouvel
9. Tadao Ando
10. Steven Holl
13. Zaha Hadid
14. Rafael Moneo
15. Álvaro Siza
16. Alvar Aalto
Cada livro tem um custo de R$ 16,90 e podemos comprar a coleção completa de uma só vez, segue o link:
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quarta-feira, 21 de setembro de 2011
A ARENA DO PANTANAL A 1000 DIAS DA COPA
Veja na seção "COPA DO PANTANAL", a primeira aqui do lado esquerdo do blog, um novo vídeo mostrando a situação das obras da Arena do Pantanal a 1000 dias do início da Copa (16/09/2011).
terça-feira, 20 de setembro de 2011
O VÔLEI NO CORAÇÃO DA AMÉRICA
José Antonio Lemos dos Santos
A partir do dia 16 passado entramos nos 1000 dias que faltam para a Copa do Mundo de 2014 e, em especial, para a nossa Copa do Pantanal. Mas nesta semana outros assuntos ofuscam a Copa. Para começar, as vitórias do Cuiabá e do Luverdense, classificados em suas respectivas séries no Brasileirão de futebol. Tem mais, o Cuiabá ficou em primeiro lugar no grupo com uma goleada no bicampeão amazonense. Vitória importante também foi a do nosso campeão brasileiro de futebol americano, o Cuiabá Arsenal, buscando o bi. Outro assunto extraordinário para Mato Grosso é o Campeonato Sul-Americano de Vôlei que teve início ontem, aqui em Cuiabá, no centro geodésico da América do Sul. Um evento com transmissão para diversos países e de grande interesse no mundo esportivo pois este é ano de mundial e aqui desfilarão seleções fortes como a da Argentina, Uruguai, Venezuela, além, é claro, da melhor seleção do mundo que é a brasileira.
Mais que o caráter esportivo, um evento como esse tem outras dimensões. Vale como marketing para a cidade e para o estado, em especial para o turismo. Nesse sentido seria demais pensar que as seleções tenham sido convidadas a visitar o centro geodésico, deixando cada qual sua foto oficial naquele local mágico marcado por Rondon? Mas um evento esportivo desse porte tem também um caráter sócio-educativo ao expor a juventude ao salutar contato ao vivo com atletas de alto nível, também jovens e já celebridades mundiais, que têm no trabalho e na dedicação, na saúde e no preparo físico suas condições de sucesso. Os grandes eventos esportivos incendeiam o imaginário dos jovens passando a mensagem positiva de que a saúde e o trabalho também fazem sucesso e é um caminho possível. E muitos são “desviados” para o bom caminho. Que seria de milhões de nossos jovens sem os exemplos de sucesso de atletas brasileiros por este mundo afora?
Que bom ter ido a um supermercado em Cuiabá e lá encontrar de bermuda e bambolê uma figura internacional como o Bernardinho, o maior técnico de vôlei no mundo, acessível a um aperto de mão. Ou o Rodrigão, que se não fosse pela altura passaria despercebido da maioria das pessoas, de tão simples e à vontade que se encontrava no meio das pessoas comuns. Ao jovem fica a idéia de que ele pode ser igual, pois são iguais, de carne e osso e que é só escolher o caminho.
Disseminar o esporte entre a juventude é investir na saúde, na educação, na vida saudável e correta, na qualidade de vida. Cada centavo bem investido no esporte economiza milhares de reais na manutenção de presídios, centros de recuperação e remédios. Daí a importância de um ginásio como o Aecim Tocantins, que em seus 4 anos de existência já trouxe para Mato Grosso jogos da Liga Mundial e de Copas América de Vôlei masculino e feminino, Copa América de Basquete feminino, Campeonato Panamericano de Karatê e permitiu que Cuiabá ano passado tivesse um time na Superliga Nacional de Vôlei. De lambuja, ainda recebeu jogos avulsos das seleções nacionais de vôlei e futebol de salão, grandiosos shows e eventos diversos. O problema não é a dimensão do ginásio, como alguns alegam, assim como não será na futura Arena Pantanal. Ao contrário, suas dimensões é que atrairão outras competições como este Campeonato Sul-Americano de Vôlei. Resta entendê-los e posicioná-los adequadamente como parte superior de um sistema sócio-educativo estadual, envolvendo toda a estrutura educacional pública e privada, multiplicando escolinhas e competições em rede por todo o estado. Potencialmente o Aecim Tocantins e a futura Arena Pantanal são poderosos instrumentos na criação de novas gerações sadias de mato-grossenses. Bem-vindo o Sul-Americano de Vôlei!
(Publicado pelo Diário de Cuiabá em 20/09/2011)
A partir do dia 16 passado entramos nos 1000 dias que faltam para a Copa do Mundo de 2014 e, em especial, para a nossa Copa do Pantanal. Mas nesta semana outros assuntos ofuscam a Copa. Para começar, as vitórias do Cuiabá e do Luverdense, classificados em suas respectivas séries no Brasileirão de futebol. Tem mais, o Cuiabá ficou em primeiro lugar no grupo com uma goleada no bicampeão amazonense. Vitória importante também foi a do nosso campeão brasileiro de futebol americano, o Cuiabá Arsenal, buscando o bi. Outro assunto extraordinário para Mato Grosso é o Campeonato Sul-Americano de Vôlei que teve início ontem, aqui em Cuiabá, no centro geodésico da América do Sul. Um evento com transmissão para diversos países e de grande interesse no mundo esportivo pois este é ano de mundial e aqui desfilarão seleções fortes como a da Argentina, Uruguai, Venezuela, além, é claro, da melhor seleção do mundo que é a brasileira.
Mais que o caráter esportivo, um evento como esse tem outras dimensões. Vale como marketing para a cidade e para o estado, em especial para o turismo. Nesse sentido seria demais pensar que as seleções tenham sido convidadas a visitar o centro geodésico, deixando cada qual sua foto oficial naquele local mágico marcado por Rondon? Mas um evento esportivo desse porte tem também um caráter sócio-educativo ao expor a juventude ao salutar contato ao vivo com atletas de alto nível, também jovens e já celebridades mundiais, que têm no trabalho e na dedicação, na saúde e no preparo físico suas condições de sucesso. Os grandes eventos esportivos incendeiam o imaginário dos jovens passando a mensagem positiva de que a saúde e o trabalho também fazem sucesso e é um caminho possível. E muitos são “desviados” para o bom caminho. Que seria de milhões de nossos jovens sem os exemplos de sucesso de atletas brasileiros por este mundo afora?
Que bom ter ido a um supermercado em Cuiabá e lá encontrar de bermuda e bambolê uma figura internacional como o Bernardinho, o maior técnico de vôlei no mundo, acessível a um aperto de mão. Ou o Rodrigão, que se não fosse pela altura passaria despercebido da maioria das pessoas, de tão simples e à vontade que se encontrava no meio das pessoas comuns. Ao jovem fica a idéia de que ele pode ser igual, pois são iguais, de carne e osso e que é só escolher o caminho.
Disseminar o esporte entre a juventude é investir na saúde, na educação, na vida saudável e correta, na qualidade de vida. Cada centavo bem investido no esporte economiza milhares de reais na manutenção de presídios, centros de recuperação e remédios. Daí a importância de um ginásio como o Aecim Tocantins, que em seus 4 anos de existência já trouxe para Mato Grosso jogos da Liga Mundial e de Copas América de Vôlei masculino e feminino, Copa América de Basquete feminino, Campeonato Panamericano de Karatê e permitiu que Cuiabá ano passado tivesse um time na Superliga Nacional de Vôlei. De lambuja, ainda recebeu jogos avulsos das seleções nacionais de vôlei e futebol de salão, grandiosos shows e eventos diversos. O problema não é a dimensão do ginásio, como alguns alegam, assim como não será na futura Arena Pantanal. Ao contrário, suas dimensões é que atrairão outras competições como este Campeonato Sul-Americano de Vôlei. Resta entendê-los e posicioná-los adequadamente como parte superior de um sistema sócio-educativo estadual, envolvendo toda a estrutura educacional pública e privada, multiplicando escolinhas e competições em rede por todo o estado. Potencialmente o Aecim Tocantins e a futura Arena Pantanal são poderosos instrumentos na criação de novas gerações sadias de mato-grossenses. Bem-vindo o Sul-Americano de Vôlei!
(Publicado pelo Diário de Cuiabá em 20/09/2011)
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segunda-feira, 19 de setembro de 2011
EFEITO COPA: SHOPPING DE CARA NOVA
GOIABEIRAS |
Shopping de cara nova
Número de lojas praticamente dobrará com a modernização desse que é o mais antigo centro comercial de Cuiabá
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Da Reportagem
Após 22 anos de funcionamento o Shopping Goiabeiras passa pela sua primeira grande expansão, saindo dos atuais 28.696 m2 de área construída para 77.318 m2, o que representa um crescimento físico de 170%. As obras estão sendo realizadas pela Inova TS Engenharia e administrada pela empresa Enginnering. “Todo o projeto prevê acessibilidade, conforme prevê norma ABNT”, adianta o engenheiro Rubenval Santos. “Trabalhamos com a revitalização de todo o espaço para que a parte nova seja harmoniosa com a reformada”, assegura.
Após essa fase de construção, o número de espaços comerciais aumentará das atuais 111 lojas para 200, abrindo 1.350 vagas para atuação nos espaços comerciais e na administração da nova ala. O empreendimento conta com aporte financeiro de R$ 85 milhões, valor que inclui investimentos próprios do Goiabeiras e de um fundo de investimento da instituição internacional Credit Suisse. Com esse investimento, os administradores esperam mais que dobrar o faturamento do shopping. “Hoje temos um fluxo de 5 mil por dia em dias normais, mas em datas festivas como Dia das Mães, dos pais e dos Namorados, esse fluxo chega a 10 mil por dia, gerando faturamento anual de cerca de R$ 12 milhões. Com a expansão prevemos um faturamento superior a R$ 30 milhões anualmente”, contabiliza o superintendente do Goiabeiras, Sérgio Chiarini.
No projeto de ampliação, de responsabilidade do escritório de arquitetura Insite, com planejamento da Lumine Soluções em Shopping Centers, está previsto cinco subsolos de estacionamento, comportando 1.099 vagas cobertas, ou seja, um incremento de 230% vagas para carros(hoje são 330), a instalação de 10 escadas rolantes novas e outros cinco elevadores.
A ampliação também prevê a construção do quarto piso do Shopping para abrigar uma Bomboniere e sete salas de cinema, com 1.700 lugares, com tecnologia XD (Extreme Digital Experience), para projeção digital em 3D, operadas pela Cinemark. Outra novidade é a loja Renner que terá dois andares interligados por escadas rolantes internas, no segundo e terceiro pisos.
A expansão do Goiabeiras resultará em 12 megalojas (lojas com mais de 250m2 e marca forte), três âncoras (mais de 1.000 m2 e que tem vida própria), 158 lojas satélites e 27 fast-foods e/ou restaurantes. “Com a chegada da Copa do Mundo Cuiabá ganhará um espaço para atender os turistas, já que pesquisas demonstram que a procura deles é por alimentação e lazer”, explica o consultor e diretor da Lumine, Marcelo Sallum.
Na segunda fase da expansão será entregue uma torre de cerca de 5 mil m2, com 12 andares com salas comerciais. Ainda está sendo analisado se para aluguel ou venda, mas voltadas para empresas, executivos e profissionais liberais.
De janeiro até hoje, a ampliação do Shopping Goiabeiras gerou cerca de 400 empregos no canteiro de obra. Até a conclusão da primeira fase do empreendimento, em abril de 2012, a previsão dos administradores é que cerca de 700 postos de trabalho diretos e outros 1.500 indiretos sejam abertos.
De acordo com Sallum o Goiabeiras investiu em 2011 cerca de R$ 300 mil a mais do que foi investido em 2010 em segurança. “Investimos forte em equipe e equipamentos de segurança, paralelo a isso nos aproximamos das autoridades responsáveis pela Segurança, afinal os shoppings não têm poder de polícia”, pondera.
A expansão contemplará também a construção de torres de escritórios em anexo, disponibilizando espaços para empresas de serviço.
(Diário de Cuiabá em 16/09/2011)
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domingo, 18 de setembro de 2011
EFEITO COPA: CONSTRUÇÃO SUPERAQUECIDA
Mercado de imóveis e construções permanece estável até 2014 | |||||
KARINE MIRANDA
Apesar de não haver números exatos que confirmem esse crescimento, a pesquisa realizada pelo Sindicato das Indústrias da Construção e do Mobiliário de Cuiabá (Sinduscon) nos meses de outubro e novembro de 2010, intitulada “Mercado Imobiliário”, demonstra que a quantidade de empreendimentos em produção e os já lançados no mercado é de cerca 96 condomínios entre apartamentos e casas. Estes somam um total de 10.321 unidades distribuídas em 857.599,55 metros quadrados. De acordo com o presidente do Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis (Secovi), Marco Pessoaz, este crescimento visto mostra que o mercado imobiliário já viveu o momento de “boom” construtivo. Todos os empreendimentos, especialmente, residências que tinham com o intuito seu crescimento aproveitando as oportunidades da Copa já o fizeram. “Grande parte das construções que vemos sendo realizadas são voltadas para Copa e serão entregues em 2013/2014. Isso significa que as expectativas de crescimento não irão muito além do que vemos hoje”, assegura. Ele explica que não se deve crer em um crescimento maior, pois não haverá uma demanda por parte das construtoras acima do poder de consumo do mercado que mesmo em constantes ampliações não deve passar por modificações tão representativas. “Acreditar que haverá mais construções além das que já ocorrem é pensar que essas obras não serão tão lucrativas para suas construtoras, pois os consumidores não procuram produtos e serviços para pós-Copa”, pontua. E pensando nessa oportunidade pré-Copa que as construtoras investem cada vez mais nos seus empreendimentos. Focados em condomínios que serão entregues antes da Copa, as construtoras possuem a localização como primeiro item de avaliação, não somente de quem constroem, mas especialmente de quem compra. De acordo com o presidente do Secovi, regiões próximas a grandes estruturas que ofereçam conforto, lazer e serviço são a preferência. Sabendo disso, as construtoras não perdem tempo e avançam em áreas que se encaixam neste perfil, que sejam relativamente próximas as “zonas de conforto” e que possuam espaço. As áreas mais procuradas tanto para a construção quanto para os futuros moradores são as regiões leste e oeste da Capital. Regiões estas que já possuem os espaços preenchidos pelas construtoras que buscam "um lugar ao sol" quando o assunto é compra/venda de empreendimentos para 2014, segundo Gilvane Iwankiw, gerente de Atendimento da Plaenge Empreendimentos. “Áreas que antes possuíam um vazio demográfico, agora estão crescendo e sendo habitadas pelos grandes empreendimentos”, finaliza. (Hipernoticias 14/09/2011) |
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sábado, 17 de setembro de 2011
EFEITO COPA: AMPLIAÇÃO DA REDE HOTELEIRA
Mais hotéis em 2012
Investimentos de R$ 42,25 milhões em Cuiabá visam atender à forte demanda prevista para os próximos anos
MARCONDES MACIEL
Da Reportagem
Favorecidos pelo bom momento vivido pelo setor hoteleiro de Mato Grosso, os empresários não param de planejar e construir. Além das torres em construção e outras que já foram inauguradas este ano, o Sindicato dos Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Mato Grosso (SHRBS/MT) anuncia a conclusão de três novos projetos em março de 2012, totalizando investimentos de mais R$ 42,25 milhões e 282 apartamentos. O primeiro é o da nova torre do hotel DeLuca’s, com 77 apartamentos na Avenida Rubens de Mendonça (R$ 11,55 milhões), e os outros são projetos de ampliação que ficam concluídos também no primeiro trimestre do próximo ano: o do Hotel Paiaguás (Avenida Rubens de Mendonça), com 152 novos apartamentos (R$ 22,80 milhões), e o do Amazon Plaza Hotel (Avenida Getúlio Vargas), totalizando 7,9 milhões na construção de 53 novos apartamentos.
De acordo com o presidente do SHRBS/MT, Luís Carlos Nigro, para 2013 é projetada a conclusão do Hotel Global Golden, com 168 apartamentos, no Bosque da Saúde, e investimentos de R$ 30,24 milhões. “É apenas o começo deste novo ciclo de crescimento que já havíamos anunciado há mais de um ano”, lembra o empresário.
Desde que Cuiabá foi confirmada como uma das subsedes da Copa do Mundo de 2014, foram anunciadas 10 torres de hotéis, todas em construção ou já concluídas. Só este ano, três empreendimentos de grande porte entram em operação, sendo que o primeiro - o Hotel Gran Odara -, com 142 apartamentos na Avenida Miguel Sutil e investimentos da ordem de R$ 25 milhões, já está funcionando e, no próximo mês de novembro, outras duas torres começam a operar: o Serras, com 90 apartamentos na região do Jardim das Américas (investimentos de R$ 13,50 milhões), e o Asas Slavieiro, no Bosque da Saúde, com 84 apartamentos e investimentos de R$ 12,60 milhões. No total, são mais de R$ 50 milhões e cerca de 1,1 mil novos leitos.
Além de tudo o que já foi feito e o que está previsto até 2013, os empresários estão prevendo a chegada de mais 10 empreendimentos de grande porte, incluindo o Íbis e Atlântica, representando mais mil novos apartamentos e investimentos em torno de R$ 135 milhões.
Conforme explicou Luís Carlos Nigro, as novas acomodações que estão sendo construídas no Estado visam atender ao forte crescimento da demanda previsto para os próximos anos, fomentado principalmente pela expectativa da realização da Copa 2014. O problema, segundo ele, é se Cuiabá terá demanda suficiente para a ocupação dos hotéis no futuro.
“A nossa preocupação não é só atender a demanda projetada para a Copa, o que de imediato justificaria a grande avalanche de investimentos. Infelizmente, muitos enxergam desta forma e não se preocupam com o pós-Copa”, pondera. Empresários avaliam que a Copa é um evento de 45 dias, mas o investimento em um novo hotel se paga em dez anos.
(Diáio de Cuiabá 15/09/2011)
Investimentos de R$ 42,25 milhões em Cuiabá visam atender à forte demanda prevista para os próximos anos
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Da Reportagem
Favorecidos pelo bom momento vivido pelo setor hoteleiro de Mato Grosso, os empresários não param de planejar e construir. Além das torres em construção e outras que já foram inauguradas este ano, o Sindicato dos Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Mato Grosso (SHRBS/MT) anuncia a conclusão de três novos projetos em março de 2012, totalizando investimentos de mais R$ 42,25 milhões e 282 apartamentos. O primeiro é o da nova torre do hotel DeLuca’s, com 77 apartamentos na Avenida Rubens de Mendonça (R$ 11,55 milhões), e os outros são projetos de ampliação que ficam concluídos também no primeiro trimestre do próximo ano: o do Hotel Paiaguás (Avenida Rubens de Mendonça), com 152 novos apartamentos (R$ 22,80 milhões), e o do Amazon Plaza Hotel (Avenida Getúlio Vargas), totalizando 7,9 milhões na construção de 53 novos apartamentos.
De acordo com o presidente do SHRBS/MT, Luís Carlos Nigro, para 2013 é projetada a conclusão do Hotel Global Golden, com 168 apartamentos, no Bosque da Saúde, e investimentos de R$ 30,24 milhões. “É apenas o começo deste novo ciclo de crescimento que já havíamos anunciado há mais de um ano”, lembra o empresário.
Desde que Cuiabá foi confirmada como uma das subsedes da Copa do Mundo de 2014, foram anunciadas 10 torres de hotéis, todas em construção ou já concluídas. Só este ano, três empreendimentos de grande porte entram em operação, sendo que o primeiro - o Hotel Gran Odara -, com 142 apartamentos na Avenida Miguel Sutil e investimentos da ordem de R$ 25 milhões, já está funcionando e, no próximo mês de novembro, outras duas torres começam a operar: o Serras, com 90 apartamentos na região do Jardim das Américas (investimentos de R$ 13,50 milhões), e o Asas Slavieiro, no Bosque da Saúde, com 84 apartamentos e investimentos de R$ 12,60 milhões. No total, são mais de R$ 50 milhões e cerca de 1,1 mil novos leitos.
Além de tudo o que já foi feito e o que está previsto até 2013, os empresários estão prevendo a chegada de mais 10 empreendimentos de grande porte, incluindo o Íbis e Atlântica, representando mais mil novos apartamentos e investimentos em torno de R$ 135 milhões.
Conforme explicou Luís Carlos Nigro, as novas acomodações que estão sendo construídas no Estado visam atender ao forte crescimento da demanda previsto para os próximos anos, fomentado principalmente pela expectativa da realização da Copa 2014. O problema, segundo ele, é se Cuiabá terá demanda suficiente para a ocupação dos hotéis no futuro.
“A nossa preocupação não é só atender a demanda projetada para a Copa, o que de imediato justificaria a grande avalanche de investimentos. Infelizmente, muitos enxergam desta forma e não se preocupam com o pós-Copa”, pondera. Empresários avaliam que a Copa é um evento de 45 dias, mas o investimento em um novo hotel se paga em dez anos.
(Diáio de Cuiabá 15/09/2011)
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
VLT DE BRASÍLIA (6,4Km): R$ 700,0 milhões
Pela notícia abaixo os 6,4 km de VLT em Brasília custarão R$ 700,0 milhões. Os 23,6 km de Cuiabá ficarão entre R$ 700,0 milhões e R$ 1,1 bilhão. Quem estará certo? | ||||||||
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terça-feira, 13 de setembro de 2011
AUDIÊNCIA CONCLUSIVA
José Antonio Lemos dos Santos
Não fui à Audiência Pública sobre o VLT promovida pela Assembléia Legislativa no início do mês, apesar de aguardá-la na esperança da apresentação do projeto técnico desse modal para Cuiabá, com as soluções urbanísticas para seu funcionamento na cidade. Em especial, pela sua alegada viabilidade sem desapropriações, uma das suas grandes vantagens segundo seus defensores. Aqui a principal indagação é sobre a solução para o transbordo na Prainha envolvendo mais de 40 mil passageiros/dia. Como seria? Mas o projeto não apareceu.
Aliás, as audiências públicas sobre projetos só tem sentido se os projetos existirem e forem apresentados com antecedência ao público, em linguagem acessível e em tempo hábil à sua leitura e compreensão pelo cidadão. Uma audiência pública sem um projeto concreto a ser discutido trata-se de uma reunião sobre quimeras nas quais cabem quaisquer fantasias e a audiência perderia seu sentido público. Em tais situações prefiro não participar, ao menos de corpo presente. Bom é que nesta era da televisão e da Internet dá para gente acompanhar tudo. Assim, a Audiência me pareceu um sucesso por esclarecer a situação real em que se encontra a questão da mobilidade urbana para a Copa do Pantanal e, em especial, a situação da própria Agecopa. E o que se viu não foi nada alvissareiro, infelizmente.
A Audiência se resumiu à duas indagações sobre projetos. Uma, feita pelo diretor de Infra-estrutura da Agecopa que perguntou sobre o projeto do VLT, objeto da Audiência. Outra, feita pelo Promotor de Justiça, Dr. Domingos Sávio, sobre o destino dos projetos básico e executivo do BRT, elaborados a um custo de cerca de R$ 2,0 milhões segundo o promotor, aprovado em Brasília, inclusive seu financiamento junto à Caixa, pronto para ser executado. Acrescento que a esse respeito o governador teria dito que se quisesse o BRT, as obras já teriam iniciado. Em resposta o presidente da Agecopa, dentre suas considerações pertinentes, disse em resumo que a agência está “conversando” com os maiores entendidos em VLT no Brasil e fora dele e que o projeto do VLT “muito provavelmente será feito pela Agecopa para a surpresa de muitos”. Em suma, continua não existindo projeto para o VLT e nem sequer se decidiu se vai ser licitado, isso a 27 meses do prazo exigido pelo governo federal para as obras estarem concluídas, obras complexas e de grande porte. Pior, a presidenta Dilma afirmou que não apoiará projetos que não estiverem licitados até dezembro.
De qualquer forma, para mim a reunião foi importante e conclusiva, porém de forma negativa. Uma constatação difícil para um entusiasta da Copa e um dos que sempre confiou na realização de suas obras e no grande legado para Cuiabá. A Audiência mostrou que ficamos presos a um dilema insolúvel, entre um projeto impossível de ser realizado e um outro que as autoridades não querem realizar. Ambos baseados em tecnologias modernas e eficientes, usadas em todo o mundo. Mas, para conquistar o imaginário popular em favor do VLT, a nova direção da Agecopa passou a idéia de um sistema perfeito e sem problemas, porém impossível de ser colocado como prometido em projetos técnicos responsáveis. Por outro lado, pintaram o BRT de uma forma tão ruim que agora não podem politicamente executá-lo. Acabaram montando o governador em um porco destrambelhado do qual só ele poderá descer, uma tarefa hoje difícil e tão arriscada quanto permanecer na montaria. É triste que este venha a ser o fim desta oportunidade de ouro para a Grande Cuiabá e sua gente. Deus queira que eu esteja errado.
(Publicado pelo Diário de Cuiabá em 13/09/2011)
Não fui à Audiência Pública sobre o VLT promovida pela Assembléia Legislativa no início do mês, apesar de aguardá-la na esperança da apresentação do projeto técnico desse modal para Cuiabá, com as soluções urbanísticas para seu funcionamento na cidade. Em especial, pela sua alegada viabilidade sem desapropriações, uma das suas grandes vantagens segundo seus defensores. Aqui a principal indagação é sobre a solução para o transbordo na Prainha envolvendo mais de 40 mil passageiros/dia. Como seria? Mas o projeto não apareceu.
Aliás, as audiências públicas sobre projetos só tem sentido se os projetos existirem e forem apresentados com antecedência ao público, em linguagem acessível e em tempo hábil à sua leitura e compreensão pelo cidadão. Uma audiência pública sem um projeto concreto a ser discutido trata-se de uma reunião sobre quimeras nas quais cabem quaisquer fantasias e a audiência perderia seu sentido público. Em tais situações prefiro não participar, ao menos de corpo presente. Bom é que nesta era da televisão e da Internet dá para gente acompanhar tudo. Assim, a Audiência me pareceu um sucesso por esclarecer a situação real em que se encontra a questão da mobilidade urbana para a Copa do Pantanal e, em especial, a situação da própria Agecopa. E o que se viu não foi nada alvissareiro, infelizmente.
A Audiência se resumiu à duas indagações sobre projetos. Uma, feita pelo diretor de Infra-estrutura da Agecopa que perguntou sobre o projeto do VLT, objeto da Audiência. Outra, feita pelo Promotor de Justiça, Dr. Domingos Sávio, sobre o destino dos projetos básico e executivo do BRT, elaborados a um custo de cerca de R$ 2,0 milhões segundo o promotor, aprovado em Brasília, inclusive seu financiamento junto à Caixa, pronto para ser executado. Acrescento que a esse respeito o governador teria dito que se quisesse o BRT, as obras já teriam iniciado. Em resposta o presidente da Agecopa, dentre suas considerações pertinentes, disse em resumo que a agência está “conversando” com os maiores entendidos em VLT no Brasil e fora dele e que o projeto do VLT “muito provavelmente será feito pela Agecopa para a surpresa de muitos”. Em suma, continua não existindo projeto para o VLT e nem sequer se decidiu se vai ser licitado, isso a 27 meses do prazo exigido pelo governo federal para as obras estarem concluídas, obras complexas e de grande porte. Pior, a presidenta Dilma afirmou que não apoiará projetos que não estiverem licitados até dezembro.
De qualquer forma, para mim a reunião foi importante e conclusiva, porém de forma negativa. Uma constatação difícil para um entusiasta da Copa e um dos que sempre confiou na realização de suas obras e no grande legado para Cuiabá. A Audiência mostrou que ficamos presos a um dilema insolúvel, entre um projeto impossível de ser realizado e um outro que as autoridades não querem realizar. Ambos baseados em tecnologias modernas e eficientes, usadas em todo o mundo. Mas, para conquistar o imaginário popular em favor do VLT, a nova direção da Agecopa passou a idéia de um sistema perfeito e sem problemas, porém impossível de ser colocado como prometido em projetos técnicos responsáveis. Por outro lado, pintaram o BRT de uma forma tão ruim que agora não podem politicamente executá-lo. Acabaram montando o governador em um porco destrambelhado do qual só ele poderá descer, uma tarefa hoje difícil e tão arriscada quanto permanecer na montaria. É triste que este venha a ser o fim desta oportunidade de ouro para a Grande Cuiabá e sua gente. Deus queira que eu esteja errado.
(Publicado pelo Diário de Cuiabá em 13/09/2011)
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JÚLIO DE LAMONICA FREIRE
(10/11/1937 – 11/09/2011)
JÚLIO DE LAMONICA FREIRE, arquiteto e urbanista cuiabano, após formado pela UnB em 1970, retornou a Cuiabá onde participou e ajudou na criação do Grupo de Trabalho que projetou e coordenou a construção do Centro Político-Administrativo (CPA). Vinculou-se também à recém criada Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) onde posteriormente veio a ser um dos fundadores da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo daquela instituição federal de ensino superior, tendo nela desempenhado diversas funções ao longo de sua carreira de professor. Além de assessorar o governo do estado, Júlio De Lamonica Freire também foi assessor técnico da prefeitura de Cuiabá em períodos diversos. Jamais deixou de se preocupar com os destinos da profissão e da responsabilidade social do arquiteto enquanto categoria profissional e parcela importante da cidadania, tendo participado ativamente de movimentos civis como o que no início da década de 80 reivindicava a instituição do planejamento urbano em Cuiabá (que veio a gerar o IPDU, extinto este ano) assim como, desempenhou as funções de Conselheiro do CREA-MT por longo período e participou da criação do Departamento de Mato Grosso do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB_MT) e da Associação Profissional dos Arquitetos de Mato Grosso (APA-MT), entidade precursora do atual Sindicato dos Arquitetos de Mato Grosso – SARQ-MT. Ultimamente acompanhava o processo de criação e instalação do Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU), tanto em nível nacional, como em nível de estado. Além de graduado em Arquitetura e Urbanismo, alcançou o grau de Mestre na ECA-USP. Deixou os livros “Por uma Poética Popular na Arquitetura” e “Cuiabá , nosso bem coletivo”. Para nós da UNIC o professor Júlio De Lamonica Freire tem uma importância especial pois foi ele que, convidado pelo então Reitor Altamiro Belo Galindo, mesmo já aposentado na UFMT aceitou o desafio e começou a construção do nosso curso de Arquitetura e Urbanismo, pedra a pedra, montando aos poucos sua equipe de trabalho e só deixando a coordenação do curso após consolidado. O professor arquiteto Júlio De Lamonica Freire nos deixou na madrugada de domingo, aos pingos de uma das primeiras chuvas que preparam a próxima primavera. Por isso os cursos de Arquitetura e Urbanismo da UNIC prestam-lhe hoje e amanhã esta homenagem em sinal de respeito, admiração e gratidão ao grande homem, chefe de família, cidadão e arquiteto, paradigma do profissional que buscamos formar nesta academia. Deixou viúva a professora Doutora Maria de Lourdes Bandeira De Lamonica Freire, apoiadora e incentivadora, filhos e netos.
PROFESSOR JÚLIO , OBRIGADO!
Cuiabá, 11 de setembrp de 2011.
sábado, 10 de setembro de 2011
PRESIDENTE DA AGECOPA CRITICA OBRA DO ARQUITETO JAIME LERNER
O texto abaixo foi transcrito do vídeo do discurso de Éder de Moraes, presidente da AGECOPA, agencia responsável pelas obras da Copa do Mundo em Cuiabá, na Audiência Pública sobre o VLT realizada na Assembléia Legislativa de Mato Grosso no último dia 2 de setembro. Leigo, ele crítica publicamente e de forma contundente o trabalho do arquiteto Jaime Lerner, reconhecido nacional e internacionalmente como um dos maiores urbanistas do mundo. Se tratasse de qualquer outra profissão, certamente já teria havido alguma manifestação contra a crítica tecnicamente incompetente, em especial partindo dos órgãos representativos das respectivas categorias, ao menos em desagravo ao colega. O vídeo encontra-se disponível no Youtube, na “Página do Enock” e aqui no “Blog do José Lemos”, na coluna à esquerda, na seção referente à Copa do Pantanal:
“ Jaime Lerner não serve de referência no (sic) Mato Grosso prá nada. Não tenho nada contra ele, contra a pessoa dele, mas referência de projeto em Mato Grosso? Prá nada! Pelo contrário, ele acabou com um dos pontos de visitação em frente à Câmara Municipal que é o Centro Geodésico da América do Sul, metendo um ninho de guaxo, uma parafernália que ninguém sabe o que é aquilo. Um bando de ferro retorcido. Diz que é projeto de Jaime Lerner. Então, não serve como referência aqui no estado de Mato Grosso.”
“ Jaime Lerner não serve de referência no (sic) Mato Grosso prá nada. Não tenho nada contra ele, contra a pessoa dele, mas referência de projeto em Mato Grosso? Prá nada! Pelo contrário, ele acabou com um dos pontos de visitação em frente à Câmara Municipal que é o Centro Geodésico da América do Sul, metendo um ninho de guaxo, uma parafernália que ninguém sabe o que é aquilo. Um bando de ferro retorcido. Diz que é projeto de Jaime Lerner. Então, não serve como referência aqui no estado de Mato Grosso.”
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terça-feira, 6 de setembro de 2011
BOM DEMAIS
José Antonio Lemos dos Santos
A semana que passou foi pródiga em ótimas notícias. Sim, é verdade, também tivemos muitas más notícias, ao agrado dos que as apreciam. Mas, são as ótimas notícias que interessam. Por exemplo, Cuiabá sediará no fim deste mês o Campeonato Sul-Americano de Vôlei Masculino, valendo duas vagas para o Mundial no Japão. Empreendimento corajoso do estado que mostrará Mato Grosso e Cuiabá ao continente e a todo o Brasil, dando oportunidade aos jovens de assistirem de corpo presente aos melhores jogos e de conviverem com os ídolos do vôlei continental pelo menos por alguns dias. É de se esperar o engajamento das secretarias de educação e das faculdades de Educação-Física estimulando a participação dos alunos. Aliás, oportunidade de ouro também para fotos oficiais das seleções nacionais junto ao obelisco do Centro Geodésico da América do Sul, demarcado por Rondon.
Ótima notícia também foi a da reativação da termelétrica de Cuiabá no próximo dia 12, pelas palavras do governador Silval. Tomara que funcione de fato na próxima segunda-feira. De qualquer forma é importante o empenho do governo do estado, agora com a parceria da Petrobrás, na reativação deste complexo de US$ 1,0 bilhão, um dos maiores empreendimentos no estado cuja paralisação há mais de 4 anos vem se constituindo em um verdadeiro acinte a Mato Grosso. Tarefa hercúlea esta reativação, em uma terra onde a maioria dos poderosos é dona de PCH’s. Nada contra as PCH’s. A termelétrica, mais que os veículos que move ou os 480 MW de energia que gera, envolve também a disponibilização do gás natural, energia limpa, barata e abundante para o funcionamento e ampliação do parque industrial do estado, em especial o da Grande Cuiabá, inestimável vantagem comparativa para o desenvolvimento e a geração de empregos e renda.
Outra boa notícia foi o aparecimento de um projeto para a nova estação de passageiros do Aeroporto Marechal Rondon, ainda que extra-oficial, apenas em um site local de notícias, o RDnews. Como este projeto havia sido prometido pela Infraero para setembro em seu nível básico, é razoável acreditar pelas imagens que o projeto básico esteja pronto agora em setembro, como programado. Resta saber por que não foi divulgado de forma oficial pela Infraero. Palpite: estão aguardando o projeto do sistema viário adjacente ao aeroporto que por sua vez está na dependência da definição do modal de transportes, BRT ou VLT. É preocupante pois ainda será preciso desenvolver o projeto executivo para só então abrir a licitação para as obras da nova estação.
Mas a melhor de todas é a chegada dos chineses dispostos a investir na ferrovia ligando Cuiabá a Santarém. Será que a ferrovia sairá antes da rodovia, iniciada há quase 40 anos? Seguiram com o governador Silval no resgate do importante projeto Estradeiro, indo por terra até Santarém. Este Estradeiro é uma espécie de retonificação da coluna vertebral de Mato Grosso, o eixo da BR-163, a ser reforçado com a ferrovia. Servirá à exportação da soja, mas também será a rota do Sudeste para a Zona Franca de Manaus e de entrada no Brasil para a miríade de produtos chineses. Silval Barbosa mostra sua dimensão de estadista. Mato Grosso sempre foi um estado vertical, um estado de pé, incompatível com a posição horizontal atrelada a Goiás que tentam lhe impor com a intempestiva ferrovia Leste-Oeste. Se Goiás quer fazer da BR-153 um eixo central nacional de transportes, a BR-163 com sua ferrovia paralela se imporá como um eixo longitudinal continental, passando pelo centro do continente. Aí sim, que venha a Leste-Oeste.
(Publicado pelo Diário de Cuiabá em 06/09/2011)
A semana que passou foi pródiga em ótimas notícias. Sim, é verdade, também tivemos muitas más notícias, ao agrado dos que as apreciam. Mas, são as ótimas notícias que interessam. Por exemplo, Cuiabá sediará no fim deste mês o Campeonato Sul-Americano de Vôlei Masculino, valendo duas vagas para o Mundial no Japão. Empreendimento corajoso do estado que mostrará Mato Grosso e Cuiabá ao continente e a todo o Brasil, dando oportunidade aos jovens de assistirem de corpo presente aos melhores jogos e de conviverem com os ídolos do vôlei continental pelo menos por alguns dias. É de se esperar o engajamento das secretarias de educação e das faculdades de Educação-Física estimulando a participação dos alunos. Aliás, oportunidade de ouro também para fotos oficiais das seleções nacionais junto ao obelisco do Centro Geodésico da América do Sul, demarcado por Rondon.
Ótima notícia também foi a da reativação da termelétrica de Cuiabá no próximo dia 12, pelas palavras do governador Silval. Tomara que funcione de fato na próxima segunda-feira. De qualquer forma é importante o empenho do governo do estado, agora com a parceria da Petrobrás, na reativação deste complexo de US$ 1,0 bilhão, um dos maiores empreendimentos no estado cuja paralisação há mais de 4 anos vem se constituindo em um verdadeiro acinte a Mato Grosso. Tarefa hercúlea esta reativação, em uma terra onde a maioria dos poderosos é dona de PCH’s. Nada contra as PCH’s. A termelétrica, mais que os veículos que move ou os 480 MW de energia que gera, envolve também a disponibilização do gás natural, energia limpa, barata e abundante para o funcionamento e ampliação do parque industrial do estado, em especial o da Grande Cuiabá, inestimável vantagem comparativa para o desenvolvimento e a geração de empregos e renda.
Outra boa notícia foi o aparecimento de um projeto para a nova estação de passageiros do Aeroporto Marechal Rondon, ainda que extra-oficial, apenas em um site local de notícias, o RDnews. Como este projeto havia sido prometido pela Infraero para setembro em seu nível básico, é razoável acreditar pelas imagens que o projeto básico esteja pronto agora em setembro, como programado. Resta saber por que não foi divulgado de forma oficial pela Infraero. Palpite: estão aguardando o projeto do sistema viário adjacente ao aeroporto que por sua vez está na dependência da definição do modal de transportes, BRT ou VLT. É preocupante pois ainda será preciso desenvolver o projeto executivo para só então abrir a licitação para as obras da nova estação.
Mas a melhor de todas é a chegada dos chineses dispostos a investir na ferrovia ligando Cuiabá a Santarém. Será que a ferrovia sairá antes da rodovia, iniciada há quase 40 anos? Seguiram com o governador Silval no resgate do importante projeto Estradeiro, indo por terra até Santarém. Este Estradeiro é uma espécie de retonificação da coluna vertebral de Mato Grosso, o eixo da BR-163, a ser reforçado com a ferrovia. Servirá à exportação da soja, mas também será a rota do Sudeste para a Zona Franca de Manaus e de entrada no Brasil para a miríade de produtos chineses. Silval Barbosa mostra sua dimensão de estadista. Mato Grosso sempre foi um estado vertical, um estado de pé, incompatível com a posição horizontal atrelada a Goiás que tentam lhe impor com a intempestiva ferrovia Leste-Oeste. Se Goiás quer fazer da BR-153 um eixo central nacional de transportes, a BR-163 com sua ferrovia paralela se imporá como um eixo longitudinal continental, passando pelo centro do continente. Aí sim, que venha a Leste-Oeste.
(Publicado pelo Diário de Cuiabá em 06/09/2011)
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domingo, 4 de setembro de 2011
ARQUITETURA DA FELICIDADE
Novidade aqui no http://www.blogdojoselemos.blogspot.com/ . Veja na coluna à DIREITA do blog, na 1a. Seção (nova), chamada "ARQUITETURA DA FELICIDADE - Alain de Botton" links com 3 séries de filmes (de 9 min.) do escritor suiço baseados no seu famoso livro ARQUITETURA DA FELICIDADE, com o próprio autor narrando (mas acho que é o arquiteto cuiabano, professor Chico de Mattos sem óculos eh eh). Espero que seja útil com muita coisa para a gente discutir. Comentários serão benvindos.
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quinta-feira, 1 de setembro de 2011
MARECHAL RONDON AMPLIADO
Novidade no www.blogdojoselemos.blogspot.com . Veja na coluna à ESQUERDA do blog, na 1a. Seção, chamada "Copa do Pantanal", o link "Novo Aeroporto". Enfim, ainda que tardio, apareceu um projeto para a ampliação do Marechal Rondon. Espero que goste. Comentários serão benvindos.
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