"FIRMITAS, UTILITAS et VENUSTAS" (Tríade Vitruviana)



terça-feira, 29 de agosto de 2017

O SOFÁ

GRzero

José Antonio Lemos dos Santos
     Ainda com a alma exultante pela vitória do Cuiabá no último domingo em Alagoas, lembro a antiga piada do marido que chega de repente em casa e flagra uma cena de traição no sofá da sala. Tentando demonstrar autoridade e poder toma uma decisão drástica, vendeu o sofá. Ela pode até nem ser mais tão gozada, mas traduz muito bem muitas situações sérias que vivemos no Brasil, do Caburaí ao Chuí.
     Senão, vejamos. O estádio Presidente Dutra, o histórico “Dutrinha” como é carinhosamente chamado foi fechado por mais de 2 anos sob alegação de falta de segurança, após uma manifestação irresponsável de agressão aos árbitros ao final de uma partida por parte de alguns torcedores. A agressão só não foi às vias de fato justamente pela proteção que o estádio deu ao trio, protegido por um gradeado metálico que vai do campo até um local seguro, sob a arquibancada. Ainda devem existir vídeos na internet desse triste espetáculo onde se pode ver os agressores enfurecidos, tentando em vão vencer a proteção metálica. O que aconteceu? Ninguém foi punido, mas o Dutrinha foi prontamente fechado, com graves prejuízos ao esporte mato-grossense, com jogos sendo realizados em campos de bairros, estes sim sem a menor condição de jogo ou de segurança, higiene, tanto para jogadores como aos torcedores. Nesse tempo de interdição o Dutrinha foi abandonado por seu proprietário, o município, e reaberto degradado, agora em condições muito piores do que quando foi fechado. Deixaram acabar o campo sagrado do futebol mato-grossense onde jogaram Pelé, Garrincha, Mazurkiewicz, Ruiter, Bife e outros, impossível para receber uma partida e terá que ser refeito. Ninguém punido. Só o sofá!
     Tem o caso também do VLT que, por responsabilidades conhecidas publicamente, substituiu a 2 anos da Copa o BRT, o outro modal, menos sofisticado, que já havia sido escolhido 2 anos antes, com projetos e financiamentos definidos. Na época em que aconteceu a troca cheguei a escrever artigos colocando-me a favor da continuidade do BRT, não porque o VLT fosse necessariamente inadequado para Cuiabá, mas por que não havia mais tempo hábil para concluí-lo para a Copa, apenas 2 anos depois. Não deu para ser feito. Desconfiava-se e hoje é confirmado que pintaram os canecos em cima do VLT, como no sofá. Sabem o que está acontecendo? Estamos discutindo se jogamos fora o sofá ou não. Depois do cidadão mato-grossense ter pago pelo sofá mais de 1 bilhão de reais! E desconversa-se sobre os que se esbaldaram sobre o VLT. Na época correta fui contra o VLT, hoje sou pela sua conclusão, bem executado, integrado à cidade e aos demais modais, e com rápida punição aos de culpa comprovada, nos mais elevados rigores da lei.
     O país precisa de uma reforma política séria que não seja apenas a troca de um sofá eleitoral por outro como é sempre feito. Com frequência a lei é mudada sob o argumento de que a nova não será fraudada. E os danadinhos fraudam. Aí mudam de novo e de novo é fraudada pelos mesmos bandidos de nomes e caras conhecidos no noticiário nacional e internacional. E fica esse mimimi em busca de um sistema à prova de corrupção, quando o que falta é punição aos corruptos. Não são as leis que se auto corrompem, elas são corrompidas. Mas sobre os fraudadores, necas de pitibiribas!  Agora a panaceia política será uma nova troca de sofá. Fingem trabalhar sério, mas estão certos de que não serão incomodados e continuarão a se esbaldar em qualquer modelo de legislação. E a tão esperada reforma política, a mãe de todas as reformas, corre o risco de ser apenas uma nova troca de sofá na sala para desfrute dos protagonistas de sempre.
(Publicado em 29/08/17 pelo Diário de Cuiabá, Midianews, ...)
Comentários extra Blog:
Por e-mail:
30/08/17 Tio Zé,
De fato muito bom o artigo.
Quanto não seriamos melhores se a lei fosse seguida.
Atenciosamente,
Victor Parente Badauy

Zé,
Muito bom e contundente. Pena que os que deveriam ler não leem, ou leem e fingem não ter lido.
Um abraço,
Felipe

Cléber Lemes
Parabénsssssssssssssssss  pelo excelente artigo. Faço sua as minhas palavras. Um abraço.

Caro José António,
Acho o seu artigo interessante e bem colocado. Podemos ser a favor ou contra o modal, contra decisões tomadas que implementadas geraram alteração do tecido urbano e que dificilmente poderão ser revertidas. Estas decisões podem ter sido corretas ou erradas, os seus fundamentos podem ser questionados, mas perante o problema, o jogar fora, o fechar, o suspender, são formas de não enfrentar diretamente o problema.
Da parte que me diz respeito tenho duas razões para agradecer a existência do VLT, a primeira pessoal. O VLT foi a razão da minha vinda para o Brasil, país do qual me apaixonei e no qual decidi ficar após terminar o meu período de expatriação. A segunda é profissional. Fiz parte do desenvolvimento do sistema de rede aérea de tração, sistema ultra moderno, com critérios de qualidade muito elevados e que garantiam uma baixa manutenção, pelos equipamentos e materiais utilizados. Visualmente, se pode confirmar a elegância do sistema, com utilização e uniformização dos postes e apoios (consolas). Profissionalmente é muito triste ver que o nosso trabalho não é concluído e que os seus benefícios não são compartilhados pela população.
Nessa perspectiva é crime a má decisão de validar a escolha errada de um modal, tendo presente que a vida útil de um projeto de transportes ultrapassa em muito a “Governança” do decisor político, mas é igualmente criminoso abandonar e desperdiçar todo o investimento efetuado em prole de “Governança” uma vez mais política.
Que Cuiabá sirva de lição para o futuro! Mais planejamento, mais suporte técnico nas decisões políticas e melhor monitoramento e controle.
Desejo muito que este final seja feliz!
Atenciosamente,
Filipe Amourous

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Josias da Silveira
Dar continuidade a esse projeto só vai alimentar mas ainda a corrupção, e vai custar o dobro para finalizar o projeto cheio de falhas técnicas, O que é o dobro do custo para a execução do projeto do BRT que foi estudado durante 2 anos
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Jose Antonio Lemos Santos
Jose Antonio Lemos Santos Meu caro Josias, respeitando sua posição, acho que não devamos parar de fazer as obras públicas necessárias porque há corrupção. Assim pararia tudo o que fosse do interesse público e só os corruptos continuariam. A meu ver nós não podemos é aceitar a corrupção, que é caso de polícia, e não nos resignarmos com ela.
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Josias da Silveira
Josias da Silveira Eu me referia especificamente no projeto do do VLT foi iniciado não para solucionar o problema de transporte público em Cuiabá mas sim para fazer dinheiro, uma obra iniciada sem nenhum projeto técnico mais detalhado com obras que as inclinações são superiores às suportadas pelo modal, Além das inclinações na Avenida do CPA na região antes do Hospital do Câncer subida da ilha da banana, sem as desapropriações necessárias concretizadas e com certeza o custo estimado para finalização que é superior ao dobro do custo do BRT vai ser ultrapassado e muito, e Cuiabá não pode Mas ficar sofrendo com esse transporte público obsoleto usado atualmente

29/08/17 Paulo Sérgio de Campos Borges
Infelizmente, é tudo verdade. Perfeito e pertinente o artigo.

30/08/17 Ademar Poppi
Ademar Poppi ótimo este artigo.....

No MIdianews:
Ellen Marcoski  29.08.17 20h28
Hoje existem vários sofás por todo o País, "sofás" que poderiam ser o diferencial necessário para mudar várias gerações em busca do melhor.

quarta-feira, 23 de agosto de 2017

O SENADOR ESQUECIDO

OlharDireto
José Antonio Lemos dos Santos

     Lavado e enxaguado nas águas da vitória do Cuiabá contra o Salgueiro, recordo que toda cidade é um centro produtor, mas sua produção extrapola os bens e serviços. Seu principal produto é a sua gente e a qualidade de seu povo é a melhor medida do sucesso de uma cidade. As cidades lembram seus vultos como modelos para continuar a produzi-los em todas as áreas da vida. Nos meus tempos de grupo escolar, estudávamos suas biografias aprendendo a respeitá-los, e por eles aprendemos a respeitar nossa gente, a boa cepa de onde surgiram.
     Triste como algumas grandes figuras mato-grossenses foram esquecidas pela história. Dia 22 de agosto é aniversário de nascimento de Antonio Francisco Azeredo, lembrado como Senador Azeredo, nome do tradicional colégio do Porto, antigo “Peixe-Frito” da saudosa professora Delza Saliés e tantas. Não fossem Rubens de Mendonça e a Internet, seria impossível falar sobre este cuiabano, nascido em 1861 e que chegou a Presidente do Senado Federal por mais de 15 anos, até ser deposto pela revolução de 30 e exilado na Europa. Até outro dia era o primeiro dos homenageados na Galeria de Bustos do Senado.
     Sobre o Senador Azeredo, porém, até na Internet as referências são mínimas, vestígios encontrados em sites que tratam de outras personalidades e outros assuntos. Contudo, nesse pouco dá para perceber uma personalidade que merecia maior atenção dos mato-grossenses. Abolicionista e republicano, segundo Rubens de Mendonça ele trabalhou no jornal “Gazeta da Tarde” de José do Patrocínio, antes de comprar um pequeno jornal carioca denominado “Diário de Notícias”, que logo transformou em um dos maiores e mais influentes jornais do país, no qual colocou como redator, nada mais nada menos do que Rui Barbosa. Foi eleito Deputado à Constituinte e à Primeira Legislatura por Mato Grosso, chegando a ser o Primeiro Secretário da Câmara, até que assumiu o Senado no lugar de Joaquim Murtinho, quando este, também cuiabano, saiu para ser Ministro da Viação e da Fazenda e entrar na História como o maior estadista do Brasil na Velha República. Senador por quase trinta anos, e presidindo a Casa por muitos anos, Antonio Francisco Azeredo deu posse a alguns Presidentes da República. Foi também escritor, não apenas de seus discursos, mas de algumas obras que hoje despertariam interesse. Foi também comendador da Legião de Honra da França, e condecorado em diversos outros países.
     Sua maior obra para os mato-grossenses e cuiabanos em especial, foi, como fizeram alguns outros, ter levado a figura de um conterrâneo a posições de tão grande destaque e influência na vida nacional. Sua vida deveria ser mostrada como exemplo aos jovens locais que resistem às tentações dos descaminhos, acreditam em si e nas perspectivas positivas da vida, e vão à luta apesar das dificuldades, como um dia fez o jovem Antonio Azeredo. Como Rondon, Dutra e outros, Antonio Azeredo também teve sua grande oportunidade ao cursar um colégio militar, na época talvez a única chance de subir na vida para os jovens mato-grossenses.
     A este propósito recordo que em 1957 a Prefeitura de Cuiabá doou o terreno do antigo “campo de aviação”, hoje ocupado pela Vila Militar, para que ali fosse construído o Colégio Militar de Cuiabá. Se tivesse virado realidade, quantos outros milhares de jovens mato-grossenses teriam sido beneficiados? Cuiabá não deveria voltar a pensar no assunto? O belo prédio do 44º BIM, construído por Dutra seria uma boa alternativa para um Colégio Militar com nome de seu construtor e um memorial como centro de referência à sua história.

segunda-feira, 14 de agosto de 2017

A REFORMA

EPD Online
José Antonio Lemos dos Santos
A tão sonhada reforma política avança em Brasília e toma aquele rumo que todos temiam, ou seja, não mudará nada ou, se mudar, será para favorecer ainda mais os atuais políticos. A famigerada “coligação partidária” vai virar “federação”, novo rótulo para a mesma coisa, e o “distritão” vai matar as eleições proporcionais transformando-as em eleições majoritárias sob alegação de que o eleitor brasileiro é incapaz de entende-las. De uma cajadada matam as proporcionais matando também os partidos. Só restará o personalismo dos mais fortes.
     É injusto dizer que o brasileiro não sabe votar seja por burrice, falta de informações, irresponsabilidade cívica ou safadeza mesmo, ao menos nas condições atuais em que são realizadas as eleições proporcionais, base da formação de todo o nosso quadro político. Nestas começam a ser formados os futuros políticos que sustentam os velhos caciques que os apadrinham. Ao invés, os resultados das últimas eleições proporcionais mostram que o eleitor tem evitado os maus políticos. Falta-lhe, entretanto, conhecer aquilo que é fundamental nas eleições proporcionais, as listas dos candidatos por partido ou coligação. Intencionalmente ou não, estas listas no Brasil não são publicadas, sonegando ao eleitor uma informação básica. Como sabemos, nas eleições proporcionais o voto nunca é perdido, o eleitor vota nas chapas ou listas dos partidos definindo o número de cadeiras a serem conquistadas, sendo eleitos para ocupá-las apenas os mais votados. Assim, sem conhecimento das listas, o eleitor pode escolher um ótimo candidato e eleger um outro que ele não queira. Desconhecendo as listas nas quais vota de fato, fica como um bobo, escolhe um e acerta outro. Sem a publicação das listas, tanto faz serem pós ou preordenadas, “abertas” ou “fechadas”, o eleitor continuará sendo enganado. Aqui o mal é a não publicação das listas.
     Sem discutir a qualidade dos candidatos, mas tomando por exemplo as últimas eleições para a Câmara Federal em Mato Grosso temos que os candidatos eleitos não tiveram em seu nome nem sequer a metade dos votos dados a todos eles, eleitos e não eleitos. Apenas 45%. Isto é, 55% dos que votaram para deputado federal votaram em outros candidatos, votos que somados pela legenda definiram os escolhidos para as 8 cadeiras, cada uma valendo 167.664 votos. Pior, contando com as abstenções a proporção dos que votaram nos candidatos eleitos cai para 35%, isto é, em cada 3 eleitores inscritos apenas 1 votou nos eleitos! Como dizer que os eleitores os elegeram?
     Nas eleições de 2016 para vereador em Cuiabá a situação foi mais aberrante pois dos 283.121 votos válidos dados aos candidatos (votos nominais) apenas 86.885 foram diretamente nos eleitos, menos de 1 em cada 3 (31%)votos foram dados aos eleitos, ou seja, 196.236 eleitores votaram diretamente em outros candidatos. Considerando todo o eleitorado de Cuiabá com seus 415.098 eleitores fica pior pois de cada 5 eleitores cuiabanos apenas 1(21%) votou nos eleitos, ou seja, um total de 328.213 eleitores escolheu faltar as eleições, anular seu voto, votar em branco ou em outros candidatos, não nos eleitos.
     Tem algo errado, e não é o eleitor, nem o tipo de eleição. Nas eleições proporcionais realmente democráticas o eleitor pode votar em um e eleger outro. A diferença é que nas democracias avançadas o eleitor conhece a lista dos que podem ser eleitos com seu voto. Aqui não, o eleitor às cegas tenta acertar seu voto em uma lista oculta, habilmente montada pelos caciques para se reelegerem sempre. A minha grande reforma seria a simples publicação das listas dos candidatos nas proporcionais. Nem seria uma reforma, mas uma revolução.

SÓ DE BOAS

AgoraMT
José Antonio Lemos dos Santos

     Depois de duas semanas gripado e uma com o PC no estaleiro nada
como retomar o elã com boas notícias que precisam ser compartilhadas,
em especial, em momentos como este em que o lado ruim do Brasil
predomina nos noticiários. Ainda que a pretexto de execração as más
notícias se alastram como vírus perverso e contaminam todos os meios
de comunicação, corações e mentes, dando impressão de que tudo virou
essa tranqueira nefasta e que tudo é negativo sem luzes indicativas
para possíveis saídas. Mas não é bem assim, ou melhor, talvez a gente
não queira que seja assim apegando-nos às notícias boas que aparecem
aqui e ali nesse mar de lama como se fossem boias de esperança.
     E vamos às boas. Semana trazada Cuiabá sediou uma das etapas do
Gran Prix Mundial de Voley Feminino com jogos decisivos para a
classificação da seleção brasileira para as finais na China. Estiveram
no calor cuiabano, amainado naqueles dias por uma ligeira virada do
tempo, algumas das melhores seleções do mundo, Brasil, Bélgica,
Holanda e Estados Unidos, esta treinada por Karch Kiraly, ícone
mundial do esporte. Uma grande chance para os jovens mato-grossenses
verem ao vivo as grandes atletas, sentindo que seus ídolos são gente
da carne e osso, igual a todos, e não um feixe de elétrons, distantes,
servidos no conforto dos sofás, com pipocas, pizzas e refrigerantes.
São reais e podem muito bem servirem como boas inspirações de vida.
     Num mesmo domingo, tendo pela manhã o jogo decisivo do Brasil
contra os Estados Unidos, no período da tarde aconteceu a espetacular
apresentação da Esquadrilha da Fumaça, enchendo as ruas da cidade no
entorno do belo Parque Tia Nair. Tanto nas ruas quanto no Ginásio
Aecim Tocantins o público em delírio a cada jogada das extraordinárias
jogadoras brasileiras e americanas ou a cada manobra dos exímios
pilotos da Forção Aérea Brasileira. Cinquenta mil pessoas? É muito bom
ver jovens e adultos, famílias inteiras vibrando juntos positivamente.
     Nessa mesma linha de grandes eventos surgiu a determinação do
prefeito Emanuel Pinheiro pela inserção da cidade no circuito nacional
de corridas de Stock Cars, e já iniciando tratativas para viabilização
do grande evento como parte das comemorações dos 300 anos de Cuiabá. A
ideia é ser nas pistas em volta do belo Parque das Águas, local bem
escolhido. Há que se torcer muito, pois trata-se de evento de altos
custos. Mas se outras cidades de mesmo porte podem ter por que não se
pode tentar aqui. O perigo são aqueles “do contra” e que nessa hora
para dourar seus discursos lembram de hospitais, escolas, cadeias,
esquecendo que investir pesado em esporte e lazer de qualidade é a
forma mais eficaz e sustentável de se promover a Saúde verdadeira.
     Outra boa notícia partiu também do prefeito de Cuiabá, acenando
em presentear a cidade no seu Tricentenário com seu Centro Histórico
revitalizado como um centro cultural universitário com o apoio de
diversas instituições de ensino que já teriam manifestado interesse.
Promete muitas possibilidades de incentivos fiscais e de serviços de
apoio. Brilhante, muito embora o rebaixamento da fiação seja um
obstáculo a esse antigo sonho cuiabano. Mas isso já é o vírus da
ruindade querendo contaminar nossa esperança. O prefeito saberá como
somar as forças da prefeitura, com o estado e a União, esta com
importante responsabilidade no assunto já que se trata de um
Patrimônio Histórico Nacional.
     Sem dúvidas boas notícias. O mais importante é encarar o presente
e o futuro de forma positiva e nas dimensões atuais de Mato Grosso e
sua capital. Bem trabalhados todos os custos voltarão em forma de
emprego, renda e qualidade de vida para a população.
(Publicado  em 01/08/17 pelo Midianews, FolhaMax, PáginaDoEnock, Diário de Cuiabá, ...)