"FIRMITAS, UTILITAS et VENUSTAS" (Tríade Vitruviana)



sexta-feira, 28 de junho de 2013

ATÉ QUE ENFIM

vidabesta.com

quinta-feira, 27 de junho de 2013

VIVA!

Charge prof. José Maria

MAIS  DE 

50.000 ACESSOS!!!

Charge prof. José Maria

O Blog do José Lemos ultrapassou ontem a marca dos 50 mil acessos.
Obrigado a vocês seguidores e leitores que me incentivam com suas leituras, comentários e  me ajudam a mantê-lo atualizado.
Beleza!
PS- Agradeço ao professor arquiteto José Maria de Andrade, colega e amigo, a gentileza das charges que me honram muito.


quarta-feira, 26 de junho de 2013

PRIMEIRO PÓRTICO DA ARENA

Secom-MT


Secom MT

Terça, 25 de junho de 2013, 09h19

Cobertura da Arena Multiuso Pantanal começa a ser instalada

Com sete metros de altura e quatro de largura, a viga do setor norte já foi instalada.

ASSESSORIA SECOPA
Assessoria Secopa

      A primeira viga treliçada que compõe o pórtico da cobertura da Arena Multiuso Pantanal foi içada neste sábado (22). Dois guindastes foram necessários para erguer a armação metálica de 120 toneladas, em forma de trave, no Setor Norte do estádio. A previsão é que os quatro pórticos que integram a estrutura estejam finalizados no próximo mês. 
     De acordo com o secretário extraordinário da Copa do Mundo 2014, Maurício Guimarães, a Arena Pantanal está em fase final de construção, e a instalação de cobertura é uma das últimas frentes de trabalho iniciadas. “Com o içamento destas vigas, o trabalho de cobertura do estádio se encaminha para a fase final. Os pórticos já foram erguidos e as travessas estão sendo instaladas. Até o próximo mês iremos iniciar a cobertura final de toda a Arena”, comentou Guimarães. 
     Com sete metros de altura e quatro de largura, a viga foi levantada pelos guindastes, que têm capacidade, cada um, para 650 toneladas. Com 78 metros de altura, equivalente a um prédio de 26 andares, os dois equipamentos estão localizados no campo do estádio. 
     Ao alcançar a altura dos pilares de sustentação, oito montadores parafusaram a viga, completando o pórtico que pode ser visto da Avenida Agrícola Paes de Barros, no Bairro Verdão. 
    No último dia 10 de junho, a conclusão da montagem dos oito pilares dos pórticos, com altura de 40,6 metros, equivalente a um prédio de 13 andares, permitiu o início da instalação das vigas nos setores Norte, Oeste, Leste e Sul. 
     Após esta etapa, começa a instalação de estruturas de metal e do telhado, que terá 54 metros, resultando na cobertura das arquibancadas, conforme é possível verificar pela imagem. Com mesma medida de cobertura, os Setores Norte e Sul, localizados atrás dos gols, terão cada um 5.300 m², já o Leste e o Oeste somarão 7.500 m². No total, a Arena contará com 25.600 m² de proteção.

terça-feira, 25 de junho de 2013

BRASIL ACORDADO

Imagem do  facebook sem especificação de autoria

José Antonio Lemos dos Santos

     Meio a sério, meio de brincadeira, comentei aqui algumas vezes que a inesperada Copa do Pantanal teria sido um estratagema do Bom Jesus de Cuiabá para dar uma sacudida no cuiabano forçando-o a assumir sua cidade, seu presente e seu futuro, lutar por ela preparando-a para o Tricentenário aproveitando as oportunidades do mega evento global e de sua centralidade numa das regiões mais produtivas do planeta. Cada vez mais me convenço ser esta impressão mais séria do que pensava, e também mais ampla já que o suposto artifício sacudiu não só Cuiabá, mas todo o Brasil. Esperava que a Copa fosse um elemento perturbador nesse conluio crônico de mal tratos à coisa pública no país, e que puxaria outros assuntos, como a mobilidade urbana, a segurança e a saúde pública, pois os jogos não ocorrem isolados de seus contextos. 

     Atiraram no que viram e acertaram o que não viram, algo que jamais queriam acertar. Se soubessem, nunca iriam atrás de Copa alguma. Sem querer, ao sediar a Copa o Brasil colocou-se em destaque na imensa vitrine midiática mundial com compromissos grandiosos com data marcada, assumidos não só consigo mesmo, diante de todo o planeta. O grande benefício imediato da Copa para o Brasil foi mostrar ao mundo e aos próprios brasileiros que o país está encalacrado em um modelo político-administrativo enrolado, perdulário, corrupto e incapaz criado ao longo dos anos a pretexto de combater a corrupção – que campeia mais solta do que nunca - incapaz de realizar qualquer projeto com data marcada. Se a Copa pudesse ser prorrogada, por certo já estaria lá por 2038 - provisoriamente, é claro. Para atender datas fixas, como a Copa ou as tragédias urbanas brasileiras de cada verão, a única saída está em soluções bizarras como o Regime Diferenciado de Contratações, que nada mais é do que uma lei autorizando o descumprimento da lei. Triste mas necessária conclusão. 

     Não se trata apenas de obras. Nada anda no país, a não ser a corrupção e a irresponsabilidade pública. Além da burocracia absurda, o Brasil foi fatiado entre grupos vorazes, na maioria das vezes travestidos em grandes e importantes causas. O bem comum é o que menos importa e quando importa é só às vésperas das eleições. O desrespeito ao público atingiu as raias do deboche cada dia mais ultrajante, como as manobras “pizzaiolas” sobre o julgamento dos mensaleiros, a PEC-37 ou o aumento da remuneração que se deram, na mesma legislatura, os vereadores de Cuiabá, muito bem anulado semana passada pela Juíza Maria Erotides. Ou ainda o escárnio logístico com Mato Grosso, o maior produtor de alimentos do Brasil, responsável por um superávit comercial de US$ 13,0 bilhões para o país ano passado. 

     Nada anda no país, a não ser contra o interesse público, e o povo enfim saiu às ruas. A tarifa do transporte foi a gota d’água e a Copa ofereceu seu palco midiático internacional onde não há como fugir aos holofotes mundiais. O país carece urgente ser passado inteiro a limpo e tudo é prioritário. A Republica precisa ser reproclamada. O povo em sua maioria tem dado nas ruas demonstrações de que está consciente e preparado para construir essa nova ordem com muita civilidade e respeito ao concidadão e ao bem comum, inclusive repelindo o perigo dos vândalos, caçadores de cadáveres e outras ações oportunistas. O recuo no aumento nas tarifas foi uma primeira vitória. O passe livre pode ser a próxima, uma verdadeira revolução nos conceitos de mobilidade urbana e na qualidade de vida das cidades brasileiras. Logo talvez a tão esperada reforma política, mas que seja verdadeira. E seguir em frente. O Brasil não pode adormecer de novo. 
(Publicado em 25/06/2013 pelo Diário de Cuiabá) 




terça-feira, 18 de junho de 2013

A UM ANO DA COPA

José Antonio Lemos dos Santos

     A iniciativa do Tribunal de Contas de Mato Grosso de acompanhar dia a dia tecnicamente as obras da Copa do Pantanal publicando a cada mês os resultados vem servindo como uma das referências da população quanto ao progresso na preparação da cidade para a Copa do Pantanal. Em um conjunto de obras com data marcada para inauguração não teria o menor sentido uma avaliação a posteriori do Tribunal, pois em caso de problemas o leite já estaria derramado. Nem teria igual credibilidade o mesmo tipo de trabalho apresentado pelo próprio órgão responsável pela execução das obras, a Secopa, que também foi sábio suspendendo a publicação de seus relatórios, evitando as divergências tão comuns em relatórios paralelos, que só confundiriam a opinião pública. O bom é que numa situação tão especial como a Copa, Cuiabá disponha de um relatório técnico mensal dos mais insuspeitos e confiáveis para o acompanhamento das obras. Nada pelo qual se possa por a mão no fogo, mas que em conjunto com o trabalho da imprensa serve como um bom referencial, cuja existência desconheço em outras sedes da Copa. 
     A leitura e divulgação desses relatórios exigem, entretanto, um cuidado especial, pois se referem a dados de um determinado mês que são analisados e processados no mês seguinte, e divulgados no início do segundo mês subsequente. Existirá sempre um espaço de tempo de no mínimo 1 mês entre o que está no relatório e a realidade vista pelo cidadão na obra, defasagem que pode chegar a 2 meses na véspera da apresentação do relatório seguinte. Agora, por exemplo, em meado de junho, o último relatório está defasado em 1 mês e meio em relação ao tempo real da obra e isso faz muita diferença em obras aceleradas. Esta observação em nada diminui a confiança nos relatórios mensais do TCE, visa apenas a ajudar a esclarecer o cidadão da razão das obras estarem geralmente à frente dos relatórios. 
     Pelos relatórios e o senso comum as obras avançam, ainda que em velocidades diferentes, com algumas poucas ainda nem iniciadas. O importante é que as obras fundamentais para o funcionamento da Copa do Pantanal estejam em condições de conclusão em tempo hábil. Segundo o último relatório referente a abril, a Arena Pantanal encontrava-se com um mês de atraso no cronograma e teve seu ritmo de obras acelerado com mais um turno de trabalho. Como a conclusão está prevista para outubro próximo, pode ser considerada uma obra sem problemas para a Copa e até mesmo para seu primeiro evento com a seleção brasileira na primeira quinzena de janeiro conforme anunciou domingo passado o secretário da Secopa. As obras do aeroporto estão aceleradas e já podem ser vistas em rápida evolução. A trincheira do Zero Km e o viaduto do Cristo Rei também avançam bem ainda que atrasadas. Atenção especial merecem os COTs, o Fan Park, obras de compromisso com a Fifa, e a ligação da Rua Antonio Dorileo com a Beira-Rio, essencial para aliviar o fluxo da Fernando Correia, cuja ponte sobre o Coxipó foi iniciada agora. 
     Importante é que a um ano da Copa as coisas parecem caminhar bem no sentido do grande legado de benfeitorias públicas e privadas para a cidade, ainda que demandando muito trabalho duro em turnos extras na maioria das obras. Parece inclusive que a população começa a acreditar nas estruturas que despontam, apesar dos transtornos, como bem mostrou neste domingo a Caminhada pela Copa organizada pela Secopa com mais de 14 mil pessoas, 11.500 inscritas quando a expectativa inicial era de 5 mil. Não é qualquer lero-lero que reúne o povo assim numa manhã de domingo com o sol cuiabano tinindo de bonito. Agora, temos a reta final de 1 ano exigindo muito mais sacrifícios, cobrança e trabalho. 
(Publicado em 18/06/2013 pelo Diário de Cuiabá)

Midianews





sábado, 15 de junho de 2013

HISTÓRIA DOS ARRANHA-CÉUS

skyscrapercity.com


VALE A PENA CONHECER. 
Veja no link abaixo a história dos arranha-céus, indicada pelo aluno Fernando Geronimo:

quinta-feira, 13 de junho de 2013

13 DE JUNHO, A COPA E A PAZ



José Antonio Lemos dos Santos

     Reescrevo este artigo na última tentativa antes da Copa de sensibilizar as autoridades para a importância do dia 13 de junho na história de Mato Grosso, não para celebrar a guerra, mas para reverenciar mártires, vítimas do absurdo que é a guerra, nem mocinhos, nem bandidos, nem vencedores ou perdedores. 13 de Junho lembra o maior dos sacrifícios impostos aos cuiabanos e paraguaios. Já foi matéria escolar, mas hoje poucos sabem que o maior conflito das Américas ocorreu aqui na América do Sul, e que Cuiabá pagou caríssimo por ele. A Guerra do Paraguai reuniu Brasil, Argentina, Uruguai e interesses ingleses contra o Paraguai, na época o país mais poderoso na América Latina. E Mato Grosso foi o principal palco dessa tragédia. 
     Na Guerra do Paraguai, um dos momentos épicos protagonizados pelos cuiabanos foi o da Retomada de Corumbá, a 13 de Junho de 1867, cidade então mato-grossense e que havia sido apoderada pelos paraguaios. Organizados pelo presidente do estado Couto Magalhães e comandados pelo então capitão Antônio Maria Coelho os cuiabanos foram lá, desafiaram o maior poder bélico do continente e retomaram para o Brasil a importante cidade, num “fato heroico exclusivamente cuiabano”, conforme nos ensina Pedro Rocha Jucá. Só com forças militares locais, acrescidas de voluntários, sem ajuda de fora. 
     Infelizmente a história não parou na Retomada. As tropas retornaram à Cuiabá contaminadas com varíola. A epidemia tomou conta de Cuiabá, matando mais da metade de sua população. Segundo Francisco Ferreira Mendes, em cada casa havia ao menos um doente, e “a cidade ficou juncada de corpos insepultos, atirados às ruas, cuja putrefação impestava mais a cidade com a exalação produzida pela decomposição. Determinou o governo a abertura de valas e a cremação de cadáveres no campo do Cae-Cae, medida que se tornou ineficaz. Não raro eram vistos cães famintos arrastando membros e vísceras humanas pelas ruas”. 
     13 de Junho deve lembrar sempre a epopeia de bravura e dor de um povo humilde, mas determinado. A história de gente de carne e osso, cujos descendentes andam aí pela cidade em seu dia-a-dia, sem nem lembrarem que nas veias levam o valoroso sangue de seus bisavós, o mesmo que vem bravamente construindo e defendendo Mato Grosso e o país por quase três séculos. Hoje, no Cae-Cae nenhuma homenagem. A cidade cresceu e abraçou o campo santo. Dizem que queimada pelas velas desapareceu a cruz que ainda existia anos atrás. Resta a igrejinha onde as missas dominicais são “pela intenção dos bexiguentos”, embora a maioria dos fiéis desconheça do que se trata.
     Com a Copa do Pantanal ano que vem Cuiabá e Mato Grosso mais uma vez serão palco de um megaevento internacional, agora de paz. A Avenida 8 de Abril é um dos principais acessos à nova Arena e sua interseção com a Ramiro de Noronha e Thogo Pereira é um ponto crítico a ser solucionado. Esse projeto urbanístico poderia abranger a contígua Praça do Cae-Cae, compondo uma nova capela em uma nova praça, e nesta um significativo monumento à paz - à paz platina e à paz mundial - homenageando os heróis e mártires de todas as guerras, de todos os lados, em nome de nossos irmãos e hermanos, da polca e do rasqueado, do guaraná e do tereré, vítimas de uma mesma tragédia que precisa ser lembrada para jamais ser repetida. O assunto já contou com simpatias na Agecopa, do deputado historiador João Malheiros, e da paróquia local. No dia do primeiro jogo da Copa do Pantanal, 13 de junho de 2014, em pleno coração sul-americano, cairia muito bem uma cerimônia internacional pela paz no mundo a ser repetida a cada ano em um belo monumento dedicado a harmonia entre todos os homens. 
(Publicado em 11/06/2013 pelo Diário de Cuiabá, Midianews ...)

quarta-feira, 5 de junho de 2013

A ARENA DE MINHA JANELA

     Veja como estava a Arena Pantanal vista de minha varanda hoje, 4 de junho de 2013.  O dia amanheceu nublado e esta foto é de 12:30 hs. As colunas dos pórticos (estruturas brancas entre as arquibancadas) já estão quase todas erguidas. Ao final desta postagem tem um link do G1.com.br com um galeria de fotos internas da obra.

Dá para comparar com a situação do mês passado (04/06/13:


Foto: José Lemos


Dá para comparar com a situação no mês passado (04/05/2013):


Foto: José Lemos

E com o mês de março (04/03/13):


Foto: José Lemos


Ou no início do ano passado (14/01/12):
Foto: José Lemos


É para ficar pronta em outubro de 2013. Confira com a maquete para ver se está indo tudo certo:

Veja no link abaixo uma seleção de fotos do G1 das obras vistas internamente postadas ontem (04/06/13):


No link abaixo tem também uma seleção de fotos do G1 das obras vistas internamente no mês passado (02/05/13):


Veja também abaixo reportagem de 04/03/2013 do OlharDireto sobre o andamento da obra (atualizada):


MONTAGEM DA ARQUIBANCADA TERMINA; EM MAIO COMEÇA O PLANTIO DA GRAMA

Da Redação - Darwin Júnior 04/03/2013 - 18:12 

Foto: Darwin Júnior

 O consórcio construtor da Arena Pantanal, estádio de Cuiabá que receberá quatro jogos do Mundial 2014, acaba de encerrar mais uma etapa da obra: a montagem das arquibancadas. Os trabalhos foram concluidos no final de semana com a instalação das últimas filas do Setor Sul. De acordo com a Secretaria Extraordinária da Copa (Secopa), os trabalhos agora irão se concentrar na cobertura e partes hidráulicas e elétricas. A obra já está 62% concluída.

Daqui a 60 dias, um novo estágio terá início: o plantio da grama. Em maio terá início a instalação do sistema de drenagem para o escoamento da água. O Comitê Organizador Local da Copa (COL) recomendou o planio da grama do tipo Bermuda, da variedade 'celebration', que é a mais indicada para estádios localizados em cidades de clima quente. Mais quatro sedes irão utilizar o mesmo tipo de grama: Manaus, Salvador, Fortaleza e Brasília.

Confira esta matéria na íntegra no Olhar Copa


Reveja a reportagem do Bom Dia Mato Grosso do dia 4 de janeiro passado sobre as obras:

http://g1.globo.com/videos/mato-grosso/bom-dia-mt/t/edicoes/v/novo-turno-de-trabalho-e-implantado-na-construcao-da-arena-pantanal/2326756/

terça-feira, 4 de junho de 2013

AEROPORTO E O REDENTOR ILUMINADO

Imagem: culturacuiaba.wordpress.com


José Antonio Lemos dos Santos

Aeroporto e o Redentor iluminado

      Numa das últimas noites da semana passada tive a surpresa de ver iluminado o globo terrestre do campanário da igreja do São Gonçalo, com seu magnífico Cristo Redentor abençoando o bairro do Porto e toda a cidade de Cuiabá. Trata-se de um dos mais belos edifícios da cidade, construído a pouco mais de um século com uma precisão técnica e estilística de impressionar leigos e especialistas pela sua riqueza de detalhes e finíssimo acabamento. Sempre recomendo meus alunos a apreciarem e a aprenderem com aquela obra de arte arquitetônica, não sem antes orientá-los a pararem o carro, pois os detalhes prendem a atenção e é sempre alto o risco de acidente para aqueles que subestimam tanta beleza e se arriscam a apreciá-la sem antes estacionar. Pelas informações colhidas aqui e ali, a imagem do Cristo tem 3,6 metros de altura, colocada em equilíbrio sobre um globo a 36 metros do chão há cem anos, sem guindaste. Fora o espetáculo técnico, a beleza artística. Além do topo do campanário, chamam especial atenção os 4 gigantes da ordem atlante que o sustentam lá em cima, a precisão dos arcos e as figuras dos 4 evangelistas na fachada.
     Ver iluminados o globo e o Redentor do São Gonçalo me despertou especial emoção, pois já há algum tempo estou para escrever sobre este assunto, que se amplia na questão do tratamento que a cidade deveria dispensar aos seus monumentos significativos. Na verdade não são muitos e não seria difícil preparar um pacote de revitalização externa com iluminação especial para cada um deles, num trabalho de parceria entre a Secopa e as prefeituras de Cuiabá e Várzea Grande, com a iniciativa privada. Aproveitando a oportunidade da Copa, após uma seleção técnica, tais monumentos seriam tratados como verdadeiros ornatos citadinos que são, ajudando a embelezar a cidade e encantando seus habitantes e turistas. Além das igrejas históricas, incluiria a de Guadalupe, mas também edifícios como o Museu do Rio, o já bem tratado Sesc Arsenal, o conjunto dos edifícios da Praça da República, com destaque para um bom tratamento externo na Basílica do Bom Jesus de Cuiabá, incluindo o conserto do relógio. Não poderiam ficar de fora os obeliscos do Centro Geodésico e o do Cinquentenário da Retomada de Corumbá, na Praça Luis de Albuquerque no Porto, o Coreto, o chafariz e o “Gogó de Ema” da Praça Ipiranga, a estátua ao Bandeirante, ao Negro e ao Índio da Coronel Escolástico e a Fonte Luminosa da Praça Alencastro funcionando. A lista pode ser extensa, mas o começo poderia ser com uns poucos mais significativos, e a cidade já ganharia um desejável ar de festa e de carinho consigo mesma.
     Este artigo deveria ser especial sobre o aeroporto Marechal Rondon, suas obras em ritmo acelerado e seu movimento crescente. A emoção em ver de novo o Redentor iluminado roubou a primazia. Porém é importante destacar também o contentamento em ver sendo erguidas as estruturas da tão esperada expansão do aeroporto, em especial para quem dedicou nos últimos anos uma série de artigos cobrando a Infraero pela entrega dos projetos, licitações e início das obras. Agora cabe parabenizar à Infraero e à Secopa pelo avanço nas obras, crente que os cronogramas serão cumpridos e que jamais acontecerá uma demanda reprimida tão grande como a das últimas décadas que trouxeram graves desgastes para Cuiabá e Mato Grosso aos olhos de seus visitantes. Aliás, cabe também registrar nas estatísticas oficiais de abril de 2013 que o Aeroporto Marechal Rondon ultrapassou em movimento de passageiros aos aeroportos de Goiânia e de Natal, passando a ser agora o 14° dentre os aeroportos administrados pela Infraero, aproximando-se do milionésimo passageiro anual já nos 4 primeiros meses do ano.


(Publicado em 04/06/2013 pelo Diário de Cuiabá)

sábado, 1 de junho de 2013

TRINCHEIRA SANTA ROSA

Veja situação das obras da trincheira do Santa Rosa, ontem 31/05/2013, às 7h da manhã:

Foto FCLS

Foto FCLS

Dá para verificar a grande extensão da obra preparatória para a Copa, que segue ainda para a esquerda no rumo do antigo Híper Modelo. A informação de moradores de perto é que depois de retomada, as obras estão em 3 turnos, inclusive feriados e fins de semana.