"FIRMITAS, UTILITAS et VENUSTAS" (Tríade Vitruviana)



segunda-feira, 19 de setembro de 2016

CANDIDATOS A VEREADOR EM CUIABÁ 2016

tse.jus.br

ATENÇÃO: 
ANTES DE DEFINIR SEU VOTO VERIFIQUE EM QUAL DAS LISTAS ABAIXO ELE SE ENCONTRA

COMO SABEMOS NAS ELEIÇÕES PROPORCIONAIS (VEREADORES E DEPUTADOS) PODEMOS VOTAR EM UM CANDIDATO E ELEGER OUTRO, ÀS VEZES ATÉ UM QUE NÃO QUERÍAMOS VER ELEITO(A) OU REELEITO(A). ISSO PORQUE NELAS ELEGEMOS PRIMEIRO A PROPORÇÃO QUE REPRESENTA CADA CORRENTE POLÍTICA NO CONJUNTO DO ELEITORADO. POR ISSO OS CANDIDATOS SÃO ORGANIZADOS EM LISTAS POR PARTIDO OU COLIGAÇÃO. ENTÃO AO VOTAR EM UM CANDIDATO ESTAMOS VOTANDO PRIMEIRO NA LISTA EM QUE ESTÁ O CANDIDATO,  LISTA CONQUISTARÁ O NÚMERO DE CADEIRAS QUE OS VOTOS RECEBIDOS POR TODOS OS SEUS CANDIDATOS REPRESENTAR PROPORCIONALMENTE NO CONJUNTO DO ELEITORADO. E AS CADEIRAS SERÃO OCUPADAS APENAS PELOS MAIS VOTADOS DE CADA LISTA. E É POR ISSO QUE, SEU VOTO EM SEU CANDIDATO PREFERIDO PODERÁ ELEGER UM OUTRO CANDIDATO, ÀS VEZES ATÉ UM QUE VOCÊ NÃO QUEIRA ELEGER OU REELEGER.

MUITO CUIDADO ENTÃO, ANTES DE DEFINIR SEU CANDIDATO CONFIRA EM QUE LISTA ELE ESTÁ E QUE OUTROS CANDIDATOS ESTÃO COM ELE.  CASO ENCONTRE JUNTO ALGUÉM QUE NÃO QUEIRA VER ELEITO(A) OU REELEITO(A),  VOCÊ TEM A OPÇÃO DE ESCOLHER OUTRO BOM CANDIDATO EM OUTRA LISTA QUE ESTEJA "LIMPA" DE INDESEJÁVEIS OU MENOS "SUJA".  REPRODUZI DA LISTA DO TRE-MT OS DESTAQUES PARA OS CANDIDATOS À REELEIÇÃO, POIS ELES MERECEM  AVALIAÇÃO ESPECIAL JÁ QUE CUMPREM OU JÁ CUMPRIRAM UM OU MAIS MANDATOS.

ESTA LISTA FOI ORGANIZADA A PARTIR DA LISTA ALFABÉTICA DE CANDIDATOS DISPONÍVEL NO SITE DO TRE-MT, PARA MINHA ORIENTAÇÃO E  DE FAMILIARES, E COMPARTILHO NO BLOG COM OS AMIGOS  COM A ÚNICA INTENÇÃO DE AJUDAR NA DEFINIÇÃO DE NOSSO MAIOR DEVER CÍVICO, QUE É O VOTO.


PARTIDOS OU COLIGAÇÕES



UM NOVO PREFEITO PARA UMA NOVA CUIABÁ I
(PP SD)  
ALDO LUIZ (PP)
ANA PAULA DOS PERFUMES (PP)
GUGU (PP)   
LOMBARDI (PP)  
PROFESSORA ANDREA (PP)  
ANNE BRANDÃO (SD)  
ARNALDO PENHA (PP)  
NICOLAU (PP)  
CACÁ RIBEIRO (PP)  
CLAUDINEY VIEIRA (SD)  
DANIELLE MARINHO (SD)  
PROFESSORA DÉBORA (PP)  
DEMILSON NOGUEIRA (PP) 
DIEGO GUIMARAES (PP)   
ELEOMAR PACÚ (PP) RENÚNCIA
PROFESSOR ELEONOR SEREZO CPA (SD)   
MISTERPIU (PP)  
FERNANDO FERNANDES (PP)  
PROFESSOR FRANKES (PP)  
GLEICY (PP)  RENUNCIA
INES DE OLIVEIRA (PP)  
FRANÇA DA ENDEC  (PP)  
DODÉ (PP) 
KARLA VENEGA (PP)  
MIRANDINHA (PP)  
LUIS CLAUDIO (PP)  DEFERIDO COM RECURSO
LUIZ AGUAIO (SD) 
MARCELO LOPES (SD)  
MARCO AURÉLIO (SD) 
MARIA DE FATIMA (PP)  
MAZE  (PP)  
MÁBIO  DO BANCO (SD)  
NOEL DO SINDICATO (SD) 
ODILSE (PP)  
PATRICIA AMORIM(PP) 
PAULO ARAUJO (PP)     REELEIÇÃO
PAULINHO DA PADARIA(PP) 
VINICYUS CLOVITO (PP) 
PROFESSORA WANUZIA (SD)
ZÉ RIBEIRO



UM NOVO PREFEITO PARA UMA NOVA CUIABÁ III 
(PMDB PMB PROS PR  PPL)
ABEL ARRUDA (PROS) 
ADALBERTO CAVALCANTE (PMDB) 
MARECHAL (PPL) 
CARLITO MORAES (PMB)  
CARLOS FREDERICK (PROS) 
CARMEN FÉLIX (PROS) 
DINA GOMES (PMB) 
PROFESSOR CÉLIO (PMDB) 
EDMILSON FUMAÇA (PMDB)
ÉDSON SENA (PMDB)  
EDUARDO GABRIEL (PMDB)   
FAUSTÃO (PROS) 
FERNANDA MOTTA (PMB)  
CHICO 2000(PR)     REELEIÇÃO 
DAYANA LEONARDO - INDEFERIDO
DILEMARIO ALENCAR (PROS)     REELEIÇÃO 
FÁBIO MARCIO (PR)  
GUSTAVO COSTA (PMDB) 
HEITOR REYES (PMDB)  RENÚNCIA
IDELMAN MELO (PR)  
BARANJAK (PMDB) 
JESUS DORILEO/ ZITO (PMB) 
JOILSON JUNIOR (PMB)  
ZÉ DO PICOLÉ (PR) 
JOSY VENERO (PMB)  
ZÉ RICARDO (PROS)  
KELLEN GARDENIA (PMB)  
LUCINHA CUIABANA (PMDB) -  INDEFERIDO
LUCIANA ZAMPRONI (PMB)  
CIDA (PROS)  - INDEFERIDO
LU TURINO (PROS) 
MARICELMA  ALMEIDA  (PMDB)  
MARIO LUCIO (PMDB)  
MARLENE MAMÃE (PROS)  
NELZINA SOUZA (PMDB)  
PILADES PILÃO (PROS)  
RALF LEITE (PMDB) 
JÚNIOR SOUZA (PROS) 
WAGNER BAGASSO (PROS) 


PSL    (PARTIDO ISOLADO)

ABEL MOREIRA
ADRIANA MELO - AGUARDANDO JULGAMENTO
GABI   
ANDREIA DIAS DIAS   
BAIANINHO   
DERICA FLASH BACK   
EDSON SANTOS  
PROFESSORA ELAINE   
ELIANE BOLO   
EMIDIO DE SOUZA    
CARLOS MENEGATTI  
EZEQUIAS FREITAS  
ALENCAR FERRO VELHO   
CHIQUINHA PAIXÃO   
CHICO PLANADA
HIPÓLITO ESCURINHO  
IVONETE DE OLIVEIRA  
BRAZ ROSA   
VANDICO  
JOSÉ QUEIROZ    
JOÃO DA ÁGUA   
JUCELMA OLIVEIRA   
LUCIANO TRINDADE   
FERNANDO RODRIGUES
MARA  
MARCINHA MAGAN   
MARIA RODRIGUES   
MARIA EUGENIA - INDEFERIDO COM RECURSO  
MARLENE ROSA
MARTINHO REIS DO MANGUEIRAL   
CENOURA     
PAULO CÉSAR PEIXE     
RAFAEL ALMEIDA     
RAUNY DE OLIVEIRA  
ROSATT PEKENO     
TIÃO DO RETIRÃO     
VALDIR PEREIRA     
PROFESSOR WELSON MESQUITA     
WILSON KERO KERO     REELEIÇÃO

PSC    (PARTIDO ISOLADO)
ABÍLIO JR
APARECIDO
ASSIS DO BIGODE   
ALEX   
ANA DO PÃO    
ANGELA MARIA   
AROLDO TELLES  
DALVIANE BOTELHO  
DERLI ARAÚJO  
EVA LEITE    
HELIEZER DUTRA    
PROFESSOR IVO   
JHESSIKA CORTEZ    
SARGENTO JOELSON   
PROFESSOR ITAMAR  
ZÉ MARCOS   
VADINHO     
DR. LICINIO  
LÚCIA GONÇALVES    
LUIZ DO MÉDICE  
MARCIO MIRANDA   
MARCOS BARBOSA   
MARCÃO  
MÁRIO FEIRANTE   
MARIOZAN MOTA   
NATAN COSTA  
NERIAS FILHO DO REI   
OSEAS MACHADO     REELEIÇÃO  
PABLO QUEIROZ    
REGINALDO ANDRADE     
ROSI     
RUBENS AMORIM     
RUBÃO    
DONA SELMA    
CANTORA SHIRLEY DE SOUZA     
THALITA MORAIS    
THASLYNNE PEREIRA     
INSTRUTOR VANDEIR     
ZENILDO DA DISTRIBUIDORA GIL  

DANTE DE OLIVEIRA II 
DEM PSD PSDB)
DJ SACI (DEM) 
ADEMIR MORAES (DEM) 
ADEVAIR CABRAL (PSDB)-     REELEIÇÃO  
ALEX MACHADO (PSDB) 
ALEXSSANDRO FRAGA (PSDB)  RENÚNCIA 
ENFERMEIRA ANA MARIA DO TIJUCA (PSDB)  
ANTONIO FERNANDES (PSD)  
TONINHO DE SOUZA(PSD)     REELEIÇÃO  
ARTURO TOMASELLI (DEM)  
BRECHÓ (PSDB)  
BENEDITA ARRUDA (PSDB)  
BRENO REIS (PSDB) 
CARLOS LARA (DEM)  
CARLYANNE OLIVEIRA (PSDB)
CLAUDEMILSON MICHEIRA (DEM)  
CRISTIAN ROBERTO (PSDB)  
NANDINHO (DEM)  
ELDA MOURA (PSD)  
ELINEI MACIEL (PSDB)  
NICINHA PEDRA 90 (DEM)  
FRANCISMEIRE SILVA (PSDB)  
EVERTON POP (PSDB) 
GENESSY SOUZA (PSDB)  
GUILHERME CREPALDI (DEM)  
HELINHO CORREA DA COSTA (DEM) 
HERMES OLIVEIRA  (PSD)  
ILIZETH COENGA (DEM) 
LEANDRO LIMA (PSDB)   
LUECI RAMOS (PSDB)- REELEIÇÃO  
MARA LIMA (PSD)  
HELENA DA SAÚDE (DEM) 
MAURÉLIO RIBEIRO(VEREADOR) (PSDB)- REELEIÇÃO 
PAULINO (DEM)  
PAULO CESAR CAJU (PSD) 
NETO DO ESPORTE (DEM) 
RENIVALDO NASCIMENTO (PSDB)- REELEIÇÃO 
DR. RICARDO SAAD(PSDB)- REELEIÇÃO 
TELMA VIANA (DEM) 
VITOR HUGO ARTISTA PLÁSTICO (PSDB) 
WELLINGTON BERÊ (PSDB) 


DANTE DE OLIVEIRA I 
(PRTB PHS PEN PMN PPS)
ADEMIR PEREIRA (PMN)
AFONSO MELO (PHS) 
ALACILDO BAZZANO (PHS) 
ALTAIR MONTEIRO (PHS) 
ANA PAULA (PRTB)  
MANDIOCA (PHS)  
PROF. CARLINHOS (PRTB)   
CÉLIS BORGES (PMN) 
DR CESAR LIMA (PHS) 
CLARITO JÚNIOR (PMN)  
CHRIS DAMASCENO (PHS)  
CUSTÓDIO MILITÃO (PHS)  
DEVAIR RODRIGUES (PRTB) 
ELIAS VENENO (PEN)  
ELIENE FILHO (PHS) 
FLAVINHA BOTELHO (PHS)  
IZABEL PEREIRA (PHS)  
JOAQUIM FILHO (PHS)  
NIL NERY (PHS) 
FÁBIO ATALAIA (PHS)  
PROFESSOR JOÃO JUSTINO (PPS)  
SARGENTO VIDAL (PMN)  
LUCIMARA GIACOMINE (PHS)  
MAC SUELEN (PHS)
MARCREAM SANTOS (PRTB)-     REELEIÇÃO  
MARCELA AQUINO (PHS)  INDEFERIDO  
MÁRCIO PARDAL (PHS) RENÚNCIA 
MARQUINHOS CARIOCA (PRTB)  
NILTON PICO (PHS)  
ODAIR JÚNIOR(PRTB)  
RAQUEL FARIAS (PHS)  
DIGÃO (PEN) 
ROSANGELA CAMPOS (PHS) 
SANDRA IRACILDA (PHS)  
SCARLET PARENTE (PRTB) 
VALDEMIR TBO (PHS) 
VILMA ARAUJO (PHS) 
JUNIOR CALDAS(PEN)

PSB     (PARTIDO ISOLADO)
ADILSON LEVANTE -     REELEIÇÃO    
ADRIELLY ABREU - INDEFERIDO  
DR. LIBERATTI   
PROFESSORA ANDREIA RODRIGUES  
PROFESSOR MANFRIN   
BETA   
PARAGUAIA CABRAL   
ESMAEL MARTINS    
FABINHO PROMOÇÕES  
GILBERTO FIGUEIREDO   
ZÉ CARLOS RENASCER  
IRMÃO LAZARO   
JÚNIOR CUIABANO   
ROSA SILVA   
MARCELO BUSSIKI   
MISAEL GALVÃO    
NEUSA MOURA    
ONOFRE JUNIOR -     REELEIÇÃO    
BETO CORREA     
SILVANDIRA     
DERLEI PRIMO     
WILSON CUTAS

FUTURO E INCLUSÃO   (PDT  PT  PCdoB)
PROF. ALLAN (PT) -     REELEIÇÃO
ANSELMO CALABRIA (PT)
ARILSON DA SILVA(PT) - REELEIÇÃO
DITO LABAMBA (PDT)
CARLOS ADRIANO (PDT)
CARLOS QUEIROZ TX (PDT)
NEY COSTA (PDT)
KORINGA (PC do B)
DAYANE CARVALHO (PT)
DIEGO CAMOLEZI (PDT)
EDSON LUTADOR DE BOX (PT)
GERALDO BAIA (PT)
TAINA ALVES (PDT)
JAJÁ SANTOS (PDT)
JÉSSIKA RAMIRES (PDT)
LAURA ABREU (PT)
MARCELO TERRA (PDT)
MARCOS VIANA (PDT)
KOTA CORTEZ (PT)
MARIA MAGALHÃES (PC do B)
MAURÍCIO MUNHOZ (PC do B)
MIRIAM (PT) 
ROBERTINO DA FARMÁCIA (PDT)
LIMA DA MECÂNICA (PDT)
ROBINSON CIREIA (PT)
DRª ROSANGELA (PDT) - INDEFERIDO
SUSANA MARIA (PDT)
ÍNDIO DO BRASIL (PT)


PRP PARTIDO ISOLADO
ALOIZIO MIRANDA   
ANA EMILIA   
ANDERSON SIQUEIRA   
TOTÓ CESAR   
ANTONIO LEMES 
DODO VEGGI  
CARLA RUBIA 
CHICO LEBLON  
DIDIMO VOVÔ   
BETE ROCA    
LILO PINHEIRO -     REELEIÇÃO  
ETERNO MONTALVÃO   
GERSON ARRUDA   
HALA RAMZI   
ZECA TENUTA    
ZEZINHO STILUS EX ERRE SOM   
ZEZÉ PAIXÃO   
COMPADRE BANGA   
PROFESSOR MESSIAS  
MARCELO PIRES   
DORA  
BAIXINHA GIRALDELLI  
MARIO MARCIO   
MARLENE DOS SANTOS  
MARTHA ALCIONE  
MAURÍCIO AMORIM    
NELSON DE FARIA  
NEWTON BENGUÉ    
ORIVALDO DA FARMÁCIA     
RENATO ANSELMO     
ROSANGELA ASSIS - RENÚNCIA    
ROSE - INDEFERIDO     
RUBINHO DA GUIA    
SILVANA SANTOS     
NONÔ DELGADO

PV  PARTIDO ISOLADO
ALUIZIO LEITE   
ANDELSON GIL DO AMARAL   
CARLOS DA LUNÓTICA  
CHARLES CAETANO  
CLAYTON PDG  
CLEONICE RAMOS 
DON FISCHER - INDEFERIDO 
EDER PINHEIRO    
FELIPE WELLATON   
DON FISCHER   
PROFESSOR FRANCISCO BOHNS (CHICO)  
GABRIEL GUILHERME   
GILSON BATISTA  
IDORIEL JUNIOR  
IVONETH ALBUQUERQUE  
JAMILSON MOURA   
JOSIVAL TELETRON   
JOSUEL  
JUSTINO MALHEIROS   
LAURA SILVA    
LUCÉLIA NEVES   
MAIZE RODRIGUES  
DELEGADO MARCOS VELOSO  
FATY  
MÁRIO NADAF -     REELEIÇÃO   
MIRIAM DO PEDRA 90  
MYLENE LUSTOSA   
NILZA DA SILVA BARTNISKI    
PROFESSORA OSVANIRA (JÔ)   
PAULO HENRIQUE    
PEDRO JUNIOR     
DR. PEDRO    
RAUF MACEDO     
SIDNEY DE SOUZA     
TIAGO OLIVEIRA     
UGA     
DR.WASHINGTON    
CLEIA DIVA MULHER     
ZIDIEL COUTINHO

CUIABÁ LEVADA A SÉRIO 
(PRB PTN)
AMANDA SURET (PRB) 
MATSUBARA (PRB)  
AUGUSTO JORGE (PTN)  
CLAUDIO JOSÉ (PRB)  
CRISTINA MOTA (PRB)  
DEVILSON EVANGELISTA (PRB)  
GASTÃO EMP. FLOR MORENA (PTN) 
GLAUCIANE DO PLANALTO (PRB)  
HAROLDO ARRUDA (PRB)   
JOSÉ FARIAS – CORRETOR  (PRB)  
JONAS (PRB)  
MARCIA CAETANO (PRB)  
NINA (PRB) 
MARLENE ASSUNÇÃO (PRB)  
PROFESSOR NÉVITON(PRB)- REELEIÇÃO  
ODENIL DO JORNAL (PRB) 
REGIS DO PLANALTO(PRB)  
ROGÉRIO ROSSETTI (PRB) 
TIÃOZINHO (PRB)- INDEFERIDO COM RECURSO 
DR. SERGIO BIOMÉDICO (PRB)

PSDC  PARTIDO ISOLADO
AMAURI PEREIRA - INDEFERIDO COM RECURSO
ADEMIR COSTA  
BENEDITA XUXA
CHICO PARAÍBA - INDEFERIDO   
CLEBER ADORNO  
CLEBINHO BORGES  
CLEUZA ROSA  
CONCIELE PEDROSO   
CRISTIANE LARA    
ELIZEU NASCIMENTO   
EVANILDE “A GATA”  
WETO SALGADO    
CHICO PARAÍBA - INDEFERIDO 
HELIO FONSECA   
HEVERTON PERERECA   
NÉIA DA SAÚDE  
ZÉ ADRENALINA MOTOS   
JUCA NETO   
LICIO MALHEIROS   
LUCIENE BARROS   
LUZMARINA  
MAX CAMPOS   
ODAIR MEDEIROS     
PAULINHO FIGUEIREDO     
PAULO MELO     
NUNES MARANHÃO     
REGIS GOMES    
REGIS REGENTE  
RONIEL DA LOCAR     
ROSINHA    
ROSANA SILVA    
ROSE ARAUJO    
SAMOEL SANTOS     
SILVANA SOUSA     
BREAK PRATEADO     
VITELMAR (GAUCHINHO)     
PI     
WALDEMIR MATOS’O KARINHA’     
WILDES TADEU

 PSOL PARTIDO ISOLADO
TÓ   
GLADIADOR   
ÉDSON (CABEÇÃO)   
ELZINHA - RENÚNCIA   
EVANDRO VANDOKA    
RAMIREZ    
GILBERTO LOPES FILHO   
GONÇA DE MELO   
KLÉBER CIGANO   
LUCIMARA BESERRA  
TIA MARIA  
MÁRIO CAVALCANTI   
IRMÃ ROSINHA     
SUADNA     
ENFERMEIRO VANDERLEY GUIA     
CARDOSO

UNIÃO TRABALHISTA POR CUIABÁ 
(PTB/PTC/PT do B)
DITO ENFERMEIRO (PTC)  
CLARISSE SCHIMITT (PTB)  
PROFESSORA CLAUDETE (PTB)  
CRISTIANE DIAS (PTC)- RENÚNCIA   
DAVID DO HOT DOG (PTB)   
DR. XAVIER (PTC) 
EDMUNDO CESAR (PTC) 
FABIO SENA (PTC)   
FABIO CASSOLI (PTB)  
CHIQUINHO CAMARGO (PTC)  
GEMINIANO MORAES (PTB) 
GERALDA MENDES (PTB)  
ISADORA CAMPOS (PTC) 
IVANA VILELA (PTC)   
IVONE PORTUGAL (PT DO B)  
JAJÁ DE LARA  (PT DO B)  
PASTORA JANDA (PT DO B)  
JARDYR FISCAL (PT DO B)  
MC BANANA PEDRA 90 (PTB)  
ALEX FREITAS (PT do B)   
MC DENTINHO (PT do B)  
JULIO DA POWER (PT do B)  
LEDEVINO (PT do B)  
JUCA DO GUARANÁ FILHO (PT do B)     REELEIÇÃO  
MARCIA MARIA (PTB)  
MARCIO GONZAGA (PT do B)   
MARCUS FABRICIO (PTB)-     REELEIÇÃO 
MÁRIO ARRUDA (PTC)
DR. MILTON CORREA(PTB)  
MONICA SILVA (PTB) 
MYCHELLI COUTO (PTB)INDEFERIDO COM RECURSO  
OSMAR RODRIGUES PT do B) 
RONALD MUZZI (PTB) 
RONYE STEFFAN (PTB) 
ROSENIL LUIZ (PT do B) 
ROSILEY RODRIGUES (PTB) 
SANTINA FELICIA (PTB) 
SILVANO VICENTE (PTC)

REDE PARTIDO ISOLADO
FELLIPE CORREA    
GISELE BARBOSA   
LUCIANO DA REDE
OBS.-Estas listas foram organizadas segundo os PARTIDOS ou COLIGAÇÕES a partir da lista em ordem alfabética disponibilizada EM 14/09/16 no site do TRE-MT. 

domingo, 18 de setembro de 2016

"LONA", DE 2014, NO LUIS NASSIF.

Meu artigo LONA,  de 2014 havia sido republicado no PORTAL DO LUIS NASSIF e eu não sabia. Só agora descobri pelo Google, buscando outra coisa. Chegou a ele através da PÁGINA DO ENOCK. Ser republicado pelo ENOCK já é um privilégio, pelo LUIS NASSIF um troféu!


sexta-feira, 16 de setembro de 2016

CENTRO DA AMÉRICA

Turistas no Centro Geodésico - Foto José Lemos 

José Antonio Lemos dos Santos

Aqueles que nesta série de artigos me dão o privilégio semanal de suas leituras me perdoem, mas renovo a explicação introdutória de que estou aproveitando a ocasião das eleições municipais e da elaboração do Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado do Vale do Rio Cuiabá (PDDI/VRC), para destacar alguns importantes fatores positivos capazes de impulsionar o desenvolvimento da Baixada Cuiabana. Fatores que estão aí prontos para serem usados com inteligência. Lembro neste artigo o Centro Geodésico da América do Sul, assim como já lembrei outros potenciais geradores de emprego e renda disponíveis no Vale do Rio Cuiabá e que estão de um modo geral abandonados ou subutilizados. Entre outras fontes, busco inspiração nos diversos artigos em que tratei do tema, desde o publicado em 1986 no saudoso “O Estado de Mato Grosso”, capeando caderno especial sobre o assunto, no qual diversas autoridades da época manifestaram-se a favor em sua quase totalidade.
     Estivesse o centro geodésico em qualquer outra cidade do Brasil, há muito seria atração turística importante, promovendo a qualidade de vida de sua gente, ainda mais nesta época em que a integração do continente é tão propalada por motivos desde ideológicos, diplomáticos, comerciais ou culturais, até aos atuais projetos logísticos transoceânicos. Cuiabá tem a exclusividade do marco geodésico continental no antigo Campo D’Ourique, em frente à atual Câmara de Vereadores de Cuiabá identificado pelo Marechal Rondon, reconhecido mundialmente como um dos maiores personagens da humanidade, a ponto de ser indicado ao Nobel da Paz por Einstein e outras entidades científicas internacionais. Seria até hoje o único brasileiro a receber tal honraria. Não recebeu por ter falecido justo no ano da premiação e naquele tempo não havia a premiação post-mortem.
Deville

     A ideia era, e ainda é, criar naquele espaço um centro referencial para a cultura sul-americana, aproveitando com as devidas adaptações a atual sede da Câmara, que deveria ser deslocada – e um dia será - para lugar mais destacado e acessível, como aliás chegou a propor Blairo Maggi, então governador, quando da transferência da Assembleia Legislativa para o CPA. Um lugar onde se desenvolvessem estudos, exposições, congressos, festivais e outras atividades sobre as manifestações populares do continente como, por exemplo, cursos das diversas línguas atuais e pré-colombianas (quíchua, aimará, guarani e outras), gastronomia, danças, oficinas de ensino e de fabricação de instrumentos musicais como a belíssima harpa paraguaia, o charango, as flautas andinas, a nossa viola de cocho, etc. Podia até iniciar com uma festa anual simples, aproveitando as colônias locais em um grande abraço sul-americano, em comemoração à cultura popular do continente com barracas de cada país, música, dança, comidas típicas.
     Mas é preciso pensar grande, à altura do significado mágico daquele pedaço de terra no antigo Campo D’Ourique. É fundamental que os setores governamentais e empresariais queiram e se articulem, em especial o setor turístico e hoteleiro, este com capacidade ociosa pós-Copa. O voo regular para a Bolívia está prometido para dezembro. Junto às belezas do Pantanal, Chapada e Nobres, das termas de São Vicente, do Memorial Rondon, da Amazônia, do Cerrado e das fantásticas paisagens da agropecuária high-tech, com seus rebanhos, algodoais, campos de girassol e de soja, um centro cultural sul-americano no centro da América do Sul transformará Cuiabá em um pacote de atrações muito vantajoso ao investimento do turista nacional e internacional. Empregos, renda e desenvolvimento, principalmente cultural, é o que Cuiabá e Mato Grosso ganharão. Um dia acontecerá. Por que não agora?
Publicado em 17/09/2016 pela Página do Enock, MidiaNews, Diário de Cuiabá, FolhaMax site do CAU MT, HiperNotícias, ...)

COMENTÁRIOS
No HiperNotícias:
Carlos Nunes - 19/09/2016
"Há controvérsias...o profº Lenine Póvoas, num curso sobre História de MT, que deu certa vez na Academia Matogrossense de Letras, afirmou categoricamente que: campo D'Ourique nunca foi centro geodésico coisa alguma. Nos seus registros históricos constava que confundiram "alhos com bugalhos". Quando Rondon foi escalado para medir a região de MT, fazer mapas, etc, tinha que escolher o marco ZERO da medição, e escolheu aquele lugar, como poderia ter escolhido outro. Então confundiram e afirmaram que lá era o centro geodésico da América do Sul. Como calcular o centro geodésico atualmente? Bem, com essa modernidade atual da tecnologia fica fácil, deve ter um método confiável que mostra onde fica realmente."

José Antonio Lemos dos Santos - 22/09/2016
Prezado Carlos Nunes, agradeço o privilégio da leitura e a gentileza de seu comentário, que ajuda muito a esclarecer esse importante valor de Cuiabá. Antes de tudo, meu repeito à lembrança do saudoso professor Lenine Póvoas. Como sabemos, grosso modo um marco geodésico é um ponto materializado no terreno que assinala uma posição cartográfica precisa. No Brasil e no mundo são milhares ou milhões que juntos formam a rede geodésica. Aqui mesmo tem muitos (ex. na Praça Luis de Albuquerque, no Jardim Alencastro, no mirante da Chapada, etc.). Mas sobre esse assunto cabe lembrar o prof. Aníbal Alencastro que diz que a história desse marco começa com Joseph Barbosa de Sá que no século XVIII já afirmava sobre Cuiabá que: “Achace esta Villa assentada na parte mais interior da América Austral, em altura de quatorze graos não completos ao Sul da linha do Equador, quase em igoal paralelo com a Bahia de Todos os Santos, pela parte Occidental com a cidade de Lima, capital da Província do Peru, em distancia igoal de huma e de outra costa setecentos e sincoenta légoas que sam as mil e quinhentas que tem latitude nesta altura deste continente,...”. Conta ainda Alencastro que Rondon sabendo da informação de Barbosa Sá mandou calcular o tal ponto e em 1909 instalou o importante marco como apoio referencial aos seus trabalhos de implantação da Linha Telegráfica ligando o Rio de Janeiro a Mato Grosso e Amazonas e que depois também serviu de base para o trabalho de consolidação das fronteiras brasileiras e de “marco zero” para a elaboração do primeiro mapa do Brasil ao milionésimo, duas outras hercúleas tarefas cumpridas por Rondon de forma extraordinária. Posteriormente foi realizado o mapa da América do Sul que adotou como base o mapa do Brasil ao milionésimo elaborado por Rondon e seus técnicos, o qual teve como centro para todas suas medidas o marco geodésico instalado no antigo Campo D’Ourique, o marco zero, o centro de todas as distâncias.. Por isso é considerado o Centro Geodésico da América do Sul. Muitos confundem, aí sim, com o centro geográfico, mas este também informado por Barbosa Sá e confirmado geodesicamente naquele local pela equipe de Rondon. Por isso, Cuiabá tem sim o privilégio de ter o Centro Geodésico da América do Sul.





sábado, 10 de setembro de 2016

PORTO SECO

informativodosportos.com.br

José Antonio Lemos dos Santos

Aproveitando as eleições municipais e a elaboração do Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado do Vale do Rio Cuiabá (PDDI/VRC), continuo esta série de artigos destacando fatores capazes de impulsionar o desenvolvimento da Baixada Cuiabana. Lembro agora o Porto Seco de Cuiabá, assim como já lembrei o Gasoduto, Manso, o Aeroporto Internacional, a disponibilidade de mão de obra, os 25% do PIB estadual, a localização estratégica, a infraestrutura instalada e a sinergia ascendente do efeito-aglomeração.
     Muita gente nem sabe que existe um Porto Seco em Cuiabá, ou sequer sabe do que se trata e qual sua importância. Culpa daquele ranço do tradicional político mato-grossense de desconstruir aquilo que não foi feito por ele. O Porto-Seco de Cuiabá vem com o então governador Dante de Oliveira empenhado em aproveitar a posição estratégica de Mato Grosso e de Cuiabá para fazê-la uma base comercial de importação e exportação integradora no continente. Para isso, trouxe a ferrovia das barrancas do rio Paraná e o gás boliviano, internacionalizou o aeroporto e resolveu a questão energética com Manso e a Termelétrica. Daí é que surge o Porto Seco de Cuiabá, cujas primeiras iniciativas começam lá por 95 logo virando uma briga com interesses poderosos querendo o Porto Seco em outro lugar. Na época como secretário-executivo do finado Aglomerado Urbano presenciei inflamadas discussões entre o governador e os tais grupos. E o Porto Seco veio para Cuiabá, enaltecendo ainda mais o saudoso estadista.  
     Qual a importância de um Porto Seco para a região? Não sou especialista mas acompanhei sua criação aqui do ponto de vista do planejamento urbano. Tento explicar. Grosso modo Porto Seco, chamado também de EADI –Estação Aduaneira Interior – é um espaço delimitado pela Receita Federal em alguns pontos do interior do Brasil destinado a agilizar o comércio internacional realizando os serviços de alfândega antes feitos apenas nos portos sobrecarregando suas estruturas gerando filas, burocracias, demoras, custos extra, etc. Em suma, como o próprio nome diz são portos, mas secos, sem mar. Em um Porto Seco o comércio internacional faz todos os serviços alfandegários e logísticos de importação e exportação, podendo enviar as cargas já desembaraçadas diretamente para os portos “molhados”, ou fazer o desembaraçamento das importações em seus próprios recintos.
     Têm ou tinha ainda a vantagem das cargas importadas só pagarem os impostos quando deixarem as EADI’s de forma que o importador pode utilizar o espaço para fazer montagens de máquinas ou aparelhos para exportação só pagando os impostos quando da saída dos produtos montados. Vantagem? Empregos, renda, transferência de tecnologia, etc. Funcionam como se fossem uma zona franca, permitindo inclusive sua extensão como zonas de processamento em aeroportos internacionais autorizados pela Receita Federal. Mesmo o importador para consumo interno pode ou podia pagar os impostos fracionadamente, à medida em que vai internalizando a carga. Sem dúvida uma vantagem considerável.
     E o Porto Seco está esquecido. Com certeza está sendo de grande utilidade para Mato Grosso, mas poderia ajudar ainda mais como alavanca do desenvolvimento da Baixada Cuiabano. Quem sabe o PDDI/VRC e os candidatos ressuscitam o assunto? Ao que eu sei, após ser criada a única tentativa de promover o Porto Seco foi com o então governador Blairo Maggi dando incentivos à importação de frutas sul americanas sem similares na produção estadual. A ideia era criar em volta do Porto Seco um complexo de empresas importadoras de frutas fazendo sua redistribuição no país e no continente. Nunca mais ouvi falar.
(Publicado em 10/09/16 pela PáginaDoEnock, em 11/09/16 palo Midianews, FolhaMax, ArquiteturaEscrita, em 13/09/16 no informativo do CAU/MT,...)
COMENTÁRIOS:
Por e-mail:

Antonio Carvalho  11/09/16
"Olá Zé Antônio, fantástico a ideia de revitalizar o porto seco,  um grande salto para nossa economia de exportação ."

sábado, 3 de setembro de 2016

AEROPORTO INTERNACIONAL

Foto José Lemos

José Antonio Lemos dos Santos

     Na oportunidade das eleições municipais e da elaboração do Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado do Vale do Rio Cuiabá (PDDI/VRC), continuo esta série de artigos lembrando fatores positivos em condições de impulsionar o desenvolvimento da Baixada Cuiabana. Estão prontos. Destaco neste artigo o Aeroporto Internacional Marechal Rondon, em Várzea Grande. Com mais de 3,2 milhões de passageiros em 2015 é o 12º aeroporto dentre os administrados pela Infraero.
     Diferente do que parece, as maravilhas da internet não diminuem a necessidade dos contatos físicos entre as pessoas. Pelo contrário, aumentam e muito os relacionamentos, seja no campo individual, comercial, político, institucional, etc. Ainda mais com os jatos comerciais cada vez maiores, mais seguros e acessíveis. Eu já visitei e fui visitado por parentes que não via a muito tempo e que a internet nos reaproximou. E assim em todas as áreas. No turismo, conhecemos muitos lugares via internet despertando o interesse por uma visita ao local. As facilidades para novos negócios comerciais ampliaram muito, e neles sempre em algum momento há a necessidade do encontro físico.
Foto José Lemos

     Assim, neste mundo globalizado e interconectado em todos os níveis os aeroportos internacionais são elementos fundamentais para o desenvolvimento de qualquer região como interfaces conectoras ao mundo, imensa vantagem comparativa para as cidades que os têm. E o Vale do Cuiabá tem um que serve não só à sua região metropolitana, mas também a todo Mato Grosso, um estado que é hoje uma das regiões mais produtivas do planeta, ávida por negócios e relacionamentos. Mas aqui, o nosso renitente complexo de pequi roído transformou o “Marechal Rondon” em motivo de piada, chacotas, ao invés de bandeira de luta de todos os mato-grossenses, principalmente dos municípios da Região Metropolitana do Cuiabá pela sua estruturação compatível com suas potencialidades de evolução, não só local, mas até continental tendo em vista sua posição central no continente sul americano.
     O Vale do Cuiabá dispõe desta enorme vantagem comparativa graças à sua posição estratégica e à visão daqueles verdadeiros profetas do desenvolvimento que em 1942 destinaram aquela área com 700 ha para o aeroporto, numa época em que a aviação comercial ainda engatinhava. Quem dera a geração atual tivesse essa visão. Hoje com um aeroporto internacional, gasoduto, termelétrica, Manso, Porto Seco, mão de obra farta, localização privilegiada, o Vale do Cuiabá deve ser proposto para o futuro como o principal polo de verticalização industrial do estado, agregando valor à sua produção agropecuária e mineral, como principal plataforma de acesso ao potencial turístico mato-grossense e também como principal polo estadual prestador de serviços na área do comércio, saúde, educação e de serviços técnicos especializados.
Foto José Lemos

     Por sua importância não só local, a consolidação do aeroporto internacional do Vale do Cuiabá precisa de muito empenho das lideranças políticas, empresariais e comunitárias locais com a convicção de que esta é uma disputa muito dura que extrapola o regional. Pelas notícias o governador Pedro Taques tem trabalhado nesse sentido buscando viabilizar um “hub” de uma grande empresa aéreas do país e o retorno da ligação com a Bolívia com inauguração anunciada para 5 de dezembro próximo. Mas é bom lembrar que os governos federais historicamente nunca tiveram muita simpatia pelo nosso aeroporto, salvo, a bem da justiça, quando a Infraero foi dirigida por um cuiabano, o saudoso Orlando Boni, que fez um projeto de ampliação da estação de passageiros e um Plano Diretor com outra pista e outra estação,  Plano que sumiu e precisa ser resgatado.
(Publicado em 03/09/16 pela Página do Enock, em 04/09/16 pelo Midianews, FolhaMax, HiperNotícias, em 05/09/16 no site do CAU/MT, em 06/09/16 pelo Diário de Cuiabá,,, ...)

COMENTÁRIOS
Na Página do Enock:
Osmir  03/09/16  23:57
"O senhor arquiteto que faz sempre rasgados elogios ao fato de Cuiabá ter sediado 4 joguinhos da Copa do mundo,com times de segunda e terceira linhas no ranking da FIFA, os dirigentes da maldita SECOPA da época,conseguiram praticamente destruir o sistema viário de Cuiabá e deixaram um rastro de destruição e corrupção de difícil solução.O Aeroporto é um caso à parte,uma obra ridícula,de arquitetura medíocre ,tocada por uma construtora técnica e administrativamente incompetente cuja licitação da obra, foi extremamente suspeita,além de muito prejudicada pelos constantes atrasos nos pagamentos.Essa maléfica combinação,inviabilizaram a obra,que irá nos desmoralizar mais ainda por um longo e indefinidoi tempo.A crise em Mato Grosso é de competência,enquanto o Pedro tiver na gestão contando com o desempenho desses anônimos almofadinhas engravatados, que nunca tocaram nada público,alguns, nem reforma de condominio,.não haverá solução.Chamem engenheiros,experientes tocadores de grandes obras públicas e com conhecimento de gestão de contratos públicos para desatar esses nós cegos deixados maldosamente pela gestão anterior, aí haverá algum esperança.,Senão tamos na merda! JÁ FAZEM DOIS ANOS APÓS A COPA E ATÉ AGORA O TREVO DO SANTA ROSA ESTÁ DO MESMO JEITO,(feio e inacabado e sem perspectiva) ISTO É UMA VERGONHA!"



sexta-feira, 26 de agosto de 2016

GASODUTO

PantanalEnergia

José Antonio Lemos dos Santos

De alma lavada com a vitória do Cuiabá quinta-feira à noite na Copa Sul-Americana, a primeira competição internacional de um time de futebol mato-grossense, prossigo listando os fatores positivos prontos para serem usados em favor do desenvolvimento da Baixada Cuiabana. Em época de eleições e de elaboração do Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado do Vale do Rio Cuiabá (PDDI/VRC) o melhor é elencar o que temos de bom e de positivo que possam servir de base propulsora para a construção do futuro, ao invés de começar com nossos pontos fracos. Destaco neste artigo o Gasoduto Bolívia-Cuiabá, de quase 700 Km a um custo de 250,0 milhões de dólares, que se complementa com a Usina Termelétrica Cuiabá I, construída por 750,0 milhões de dólares, conjunto inaugurado em 2002 como o maior investimento feito em Mato Grosso e que até o momento encontra-se subutilizado, quase abandonado. Este artigo usa lembranças pessoais de quem acompanhou esses projetos sob a ótica do desenvolvimento urbano, e tem o intuito de indicar possíveis caminhos propositivos aos que planejam ou são candidatos.
     O gasoduto Bolívia-Cuiabá passa por Cáceres, Livramento, Poconé e Várzea Grande até chegar à Cuiabá constituindo grande vantagem comparativa da Baixada Cuiabana em relação às outras regiões do estado como potencial para seu desenvolvimento. Está prontinho para deflagrar suas benfeitorias em favor da geração de empregos, renda e qualidade de vida para a população. E nenhum instrumento se mostra mais indicado do que o PDDI/VRC para resgatar o gasoduto de seu abandono, vez que atravessa 3 dos 4 municípios da Região Metropolitana sendo que sua ativação servirá também à Cáceres e sua ZPE em início de implantação.
     O gasoduto Bolívia-Cuiabá traz para Mato Grosso o gás natural que é uma mistura de hidrocarbonetos que serve como combustível relativamente limpo e barato para geração de energia com diversas finalidades, bem como matéria prima de várias aplicações na indústria química, de fertilizantes a remédios. Em todo o mundo o gás natural alavanca o desenvolvimento industrial nas regiões em que é disponibilizado e aqui na Baixada Cuiabana poderia estar em uso residencial, movendo veículos, tocando industrias existentes, atraindo outras ou reativando antigas, como a da cerâmica, de alto consumo energético com aproveitamento da argila abundante às margens do Cuiabá. Mas ao contrário do interesse que desperta no mundo, em Mato Grosso o gás foi abandonado e só tem sido utilizado no funcionamento de 2 ou 3 indústrias e a Termelétrica, de funcionamento intermitente em função de necessidades do sistema nacional interligado de energia.
     A culpa dessa situação é atribuída ao governo boliviano pela descontinuidade do fornecimento do gás, gerando descrédito e desestimulando os processos de conversão. Mas foi também evidente um forte desinteresse político nacional, estadual e dos municípios que seriam diretamente beneficiados. Ao governo federal parecia interessar que uma fábrica de fertilizantes da Petrobras, cuja localização se discutia, ficasse em Mato Grosso do Sul e não em Mato Grosso, apesar de quase toda a demanda ser mato-grossense. Cortando o gás de Mato Grosso, a fábrica foi para Mato Grosso do Sul. O assunto também não era, nem é, palatável aos principais políticos do estado, donos de PCH’s e fornecedores de energia. A omissão se completa com o silêncio das autoridades municipais cujo horizonte não ultrapassa os dois anos do calendário eleitoral. Talvez agora o caso seja retomado com os mandatários estaduais já entrosados, com a chance de renovação das eleições municipais e o PDDI Metropolitano buscando os verdadeiros caminhos do desenvolvimento para os municípios do Vale do Rio Cuiabá.
(Publicado em 26/08/16 pela Página do Enock, HiperNotícias, MidiaNews, ArquiteturaEscrita, em 31/08/16 no Diário de Cuiabá e no site do CAU/MT,,....)
Comentários
No Facebook:
Roberto Loureiro 26/0816  18:30h
"Parabéns pelos textos de alerta sobre iniciativas de desenvolvimento de MT implantadas e esquecidas .Esperanças relegadas ao esquecimento sem respostas do "por que?" .Quem sabe essa nova leva de politicos reflita sobre esses temas e deem sequencias a sonhos que ja deviam ser realidade.Vale a pena tentar.Avante!."

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

MANSO


Foto Diário de Cuiabá

José Antonio Lemos dos Santos

     Prosseguindo na trilha dos fatores positivos disponíveis para o desenvolvimento da Baixada Cuiabana, neste momento de eleições e de elaboração do Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado do Vale do Rio Cuiabá (PDDI), destaco a “Barragem de Manso” que é como se conhece a “APM de Manso”, nome reduzido para “Aproveitamento Múltiplo de Manso”, barragem localizada no rio de mesmo nome, afluente do rio Cuiabá. Este artigo baseia-se em lembranças pessoais, contando com a ajuda do engenheiro elétrico Roberto Loureiro que também viveu os fatos, visando ser apenas indicativo para futuras prospecções técnicas pelos órgãos afins, caso desperte algum interesse.
      A “APM de Manso” surgiu de dois problemas que convergiram para uma mesma solução, agregando em seguida a solução de outros problemas.   Vivenciei o início desse processo na calamitosa cheia de 1974 em Cuiabá como recém-formado voluntário, quando o então ministro do Interior determinou a realização de estudos para que Cuiabá não sofresse mais tragédias como aquela. Daí surgiu Manso. Depois em 1978 como membro da Comissão Especial da Divisão do Estado em Brasília, quando em conjunto com o governo do estado, decidiu-se pela energização de Manso, pois o novo governo federal não assumiu o projeto da Usina do Funil, à época a principal aspiração dos mato-grossenses. A alteração de projeto, levou a outras perspectivas de otimização do empreendimento, transformando-a no primeiro projeto de aproveitamento múltiplo em barragens no Brasil, o “Programa de Aproveitamento Integrado das Águas do Cuiabá e seus Afluentes”. E seria a primeira a ser construída, não fosse o espírito crítico de nós cuiabanos sobre nossas coisas e projetos que nos dizem respeito.
     A função que deu origem a Manso foi reduzir as cotas máximas das cheias do rio Cuiabá, evitando as inundações urbanas, função depois ampliada para garantir também uma cota de água mínima de 1 metro, evitando o risco que se anunciava do rio “cortar”. Sucesso total pois já em 2002, seu primeiro ano, Manso impediu uma vazão superior à de 1974, e impediu outras depois. Quanto à cota mínima, meu fornecedor no mercado diz que o rio ficou melhor para peixe. Um desafio para os futuros vereadores e prefeitos da Baixada, bem como para o PDDI é determinar, a partir de bases técnicas, se a cota de inundação, hoje 150m, deva ser ou não reduzida para efeito de ocupação urbana.
     Não houvesse Manso Mato Grosso teria entrado em crise energética alguns anos atrás, apesar de sua relativa baixa potência. Mais ainda, Manso previa à jusante de seu reservatório 3 outras usinas a fio d’água, Rosário, Jangada e Funil, para gerar cerca de 400 MW sem a construção de outra barragem de grande porte. Entre seus múltiplos aproveitamentos está também o abastecimento de água para as cidades do rio Cuiabá abaixo através de aqueduto trazendo por gravidade água já decantada da barragem. Manso é uma caixa d’água pronta a 100 metros acima de nossas cidades. Mereceria ao menos um estudo de viabilidade?
rdmonline.com.br

     E tem mais. O programa de aproveitamento integrado das águas do Cuiabá e seus afluentes previa ainda a irrigação de 50 mil ha na Baixada Cuiabana, gerando empregos, renda e qualidade alimentar. Em julho de 2013 houve até um fórum sobre o assunto no Palácio Paiaguás. Previa ainda projetos de piscicultura, e ainda em 2013 o então Ministério da Pesca realizou uma solenidade distribuindo certificados de concessão na “Área Agrícola da Usina de Manso” para os primeiros projetos. E nunca mais ouvi falar disso. Previa ainda projetos na área do turismo que vem se materializando em condomínios, restaurantes, marinas e agora inaugurando um resort de sofisticação internacional.
Publicado em 19/08/16 pelo site do CAU/MT,  Página do Enock, HiperNotícias,  no dia 20/08/16 no Midianews, ArquiteturaEscrita,...)

COMENTÁRIOS
Na Página do Enock em 19/08/16
Osmir
"Pela enésima vez,vou repetir:ÁS AGUAS DO MANSO E DO CASCA já vem para Cuiabá,pela calha do Rio Cuiabá,por gravidade e de graça há mais de mil anos.Querem encana-las e traze-las a custo do dinheiro público do pobre povo de MT—BABACAS!"


"Gostei! Vamos desativar o Rio Cuiabá e construir um aqueduto. Que tempos! E chamem o Lula para negociar a obra com a Odebrecht, assim a obra que é inútil será útil para encher as burras dos nada burros."

José Antonio Lemos dos Santos disse: sexta-feira, 19th agosto 2016 as 14:34 - Ip: 177.41.83.60
"Agradeço o privilégio de sua leitura e comentário Osmir. O problema é que a água ela precisa ser levada ao ponto mais alto da cidade para ser distribuída e aí entram em jogo as bombas que consomem muita energia a um custo tão elevado que em 10 anos se pagaria a adutora. Os antigos já faziam assim mesmo tendo suas cidades banhadas por rios importantes."

"IMPORTANTE ESTUDO."

NoMidianews
Fernando 20/08/16  15:03h:
"uma das vantagens é abastecer Cuiabá? Eu acho o abastecimento e distribuição de água em Cuiabá uma piada, a água não chega regularmente as residências... e a distribuição de energia elétrica tem melhorada nos últimos anos, mas no país todo, não somente aqui."


Pelo Facebook:
Paulo NInce   19/08/16     11:18h:
"Parabéns Jose Lemos sempre apontando caminhos para o sucesso do BR MT e Cuiabá, centro da América do Sul."

Francisco Gomes 20/08/16   09:47h:
"Grande professor... Sua postagem deve inspirar aqueles que acham que tudo é só política. Existe técnica e no planejamento urbanos é essencial!!!!"

]Carlos Eduardo Cuiabano  20/08/26   20h:
"Tive o privilégio de efetuar estudos em Furnas junto com a engenharia dessa conceituada empresa a nível de geração e transmissão de potência entre Mamso e Couto Magalhães. Desses estudos, com duração aproximada de três meses saiu um relatório de 200 pág. cuja conclusão indicava Couto Magalhães como a melhor alternativa. Manso prevaleceu e me parece que foi muito bom para o rio Cuiabá. Quanto ao fornecimento de energia, é uma usina medíocre, talvez forneça 20 % das necessidades da grande Cuiabá. Mas, o fato é que o conceito de sistema interligado já está ultrapassado porque todos os sistemas foram interligados. Hoje fala - se em Sistema Nacional. Daí, seremos afetados para melhor ou pior em função do que ocorrer no Brasil. O assunto é extenso e importa dar alguma informação. Trabalhei na operação do sistema interligado, matemática e computador, por mais de dez anos. Foi o embrião do sistema nacional e da Operação Nacional do Sistema, ONS. O assunto é vasto e muito bonito. Abraços."

José Antonio Lemos dos Santos  21/08/16 16:30  Dirigido ao Carlos Eduardo:
"Sua leitura e comentários sobre meus artigos me deixa lisonjeado. Este comentário então é especial. Acho que que nós que vivemos o período recente de nossa história em diversos setores devemos arranjar nossas formas de repassar esses conhecimentos à nova geração de mato-grossenses e cuiabanos. Tem muito aventureiro por aí dando cada chute que com o passar do tempo acaba virando verdade. Preocupo-me com as novas gerações e não com a possibilidade de nossas autoridades se sensibilizarem eles só pensam neles e com um horizonte eleitoral de 2 anos. Eu agradeço essas valiosíssimas contribuições de você. Sei que tem muito mais coisas a contar e na hora que achar importante é só escrever."




sexta-feira, 12 de agosto de 2016

A FORÇA DA METRÓPOLE


Foto José Lemos

José Antonio Lemos dos Santos

     O maior e mais importante patrimônio histórico deixado para Cuiabá por nossos antepassados é o futuro, não seu extraordinário passado, nem este dinâmico e desafiador presente. A socos e pontapés, muita luta e sofrimento, conseguiram resistir e permanecer neste lugar mágico, no centro da América do Sul, encontro natural dos caminhos continentais, primazia que lhe assegura potenciais fantásticos, mas que hoje é ameaçada por falaciosos argumentos e tenebrosas traições.
     Aproximam-se as eleições municipais e no último dia 28 de julho o governo do estado anunciou o início dos trabalhos de elaboração do Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado (PDDI) da Região Metropolitana do Vale do Rio Cuiabá (RMVRC), sob a coordenação da SECID e da Agência de Desenvolvimento Metropolitano da Região do Vale do Rio Cuiabá (AGEM/VRC). Eleições e planejamento têm em comum a expectativa de projetar o futuro em cuja construção todos os cidadãos devem se empenhar. Mas quando se pensa em futuro para a Grande Cuiabá e sua região de entorno, normalmente o que se faz é tentar construí-lo consertando o passado ao invés de trabalhar suas enormes potencialidades e vantagens comparativas regionais. E não se constrói o futuro debruçados sobre o passado tentando corrigir erros, contando coliformes fecais, aedes aegypti e outros déficits e carências sociais e estruturais. Ao contrário, só consertamos os passivos do passado numa perspectiva correta de construção do futuro.
     Para construir seu futuro a RMVRC tem muitos elementos propulsores prontos para otimizar suas potencialidades, e que em qualquer lugar no mundo seriam minuciosamente estudados e aproveitados. A começar por ser a região que concentra quase 30% da população de Mato Grosso, representando sua maior oferta de recursos humanos em todos os níveis de capacitação, população que conseguiu gerar em 2015 mais de 25% do PIB mato-grossense, o maior PIB no estado, o triplo do segundo maior PIB municipal de Mato Grosso. E dizem que não produz nada. Outro fator preponderante a ser explorado é sua localização estratégica no continente e no território mato-grossense, equidistante de suas principais atrações turísticas e centralizadora hoje de uma das regiões mais produtivas do planeta.
     População, localização e PIB significativos, criam entre si uma sinergia chamada efeito-aglomeração, diferencial atrativo para outros empreendimentos seduzidos pelos já existentes, gerando uma espiral ascendente de desenvolvimento. Dessa potencialização estrutura-se uma rede de serviços comerciais, bancários, hoteleiros, culturais, educacionais e de saúde, com suas infraestruturas instaladas em condições de continuar fomentando, atendendo as demandas do desenvolvimento regional e sendo impulsionado para cima por este.
     A lista de elementos propulsores que poderiam ser acionados em favor do desenvolvimento regional contempla ainda outros itens que se bem trabalhados levariam a RMVRC a consolidar-se como o principal polo da tão importante verticalização industrial da economia mato-grossense. O gasoduto Bolívia/Cuiabá, pronto e operante, que com a Termelétrica representaram à época da construção um investimento da ordem de US$ 1,0 bilhão! Só o gás seria suficiente para sacudir positivamente a economia de qualquer região no mundo com energia abundante, barata, limpa e, mais ainda, matéria prima para indústrias químicas de amplo espectro, de fertilizante a remédios. Aqui, motivo de piada. Na lista ainda teríamos o Aeroporto Internacional, a ferrovia bem próxima, o Porto Seco e o Aproveitamento Múltiplo de "Manso, e seus desdobramentos, assuntos para outros artigos.
(Publicado em 12/08/16 pela Página do Enock, HiperNotícias, no dia 13/08/16 pelo Diário de Cuiabá, Midianews, FolhaMax, Blog do Lúcio Sorge, Arquitetura Escrita, em 15/08/16 MuvucaPopular ...)
ERREI
Conforme correção encaminhada pela Presidente da AGEM/VRC os trabalhos de elaboração do PDDI  da Região do Vale do Rio Cuiabá são coordenados pela AGEM/VRC e Casa Civil do Governo do Estado, sem relação com SECID  conforme publicado no artigo.

COMENTÁRIOS
Por e-mail:
Ivo Cuiabano Scaff  12/08/15
Meus parabéns pelo lúcido artigo e a visão ampla, abrangente, com visão de futuro de gestão maior.
Esse enfoque de planejamento e definição politica de cenários porvir, queira Deus que seja lido e absorvido por quem tem poder de incrementar."

Cleber Lemes:
"Bom Dia Dr. José Antonio ! 
Concordo com você. Como exemplo podemos citar a região Portuária do Rio de Janeiro, com o MUSDEU do FUTURO, a praça MAUÁ , etc. Um abraço ."

No Facebook
Eloísa Pereira da Silva 13/08/16 07:50h
"não desemperra nem com Lub ou óleo de máquina. ..a ganância é tanta...o medo é tanto...de grupos fuinhas ...meterem a mão nas possibilidades e oportunidades...!...a individualidade e os interesses antagônicos afogam a mola de propulsão...!O resultafo é a inércia !












quarta-feira, 3 de agosto de 2016

A FERROVIA INADIÁVEL


José Antonio Lemos dos Santos

     Meu artigo da semana passada sobre as ferrovias transoceânicas teve o privilégio de conviver com uma sequência de 3 importantes e oportunos artigos de Onofre Ribeiro abordando o mesmo tema, publicados em diversas mídias de Mato Grosso. Com a habitual competência, o estimado articulista descreve em linhas gerais o que é o projeto dos chineses para a ferrovia ligando o litoral do Rio de Janeiro ao litoral do Peru, passando por Lucas do Rio Verde, para em seguida descrever os cenários extraordinários que se descortinam com os trilhos propostos a levar grãos para China e trazer para o Brasil “produtos chineses, tratores, máquinas, fertilizantes, químicos, elétricos e eletrônicos”. Diz ainda que a expectativa é que sua construção dure 6 anos, “depois que começar”.
     Onofre Ribeiro prevê ainda que um novo mundo se descortinará com profundas transformações para Mato Grosso e para o Brasil. Do alto de seu conhecimento de Mato Grosso acrescenta tratar-se de “uma imensa engenharia geopolítica, econômica e um novo posicionamento no poder político mundial”, com o qual “os EUA e União Europeia não concordarão de mansinho. Vão reagir e nos veremos aqui no Centro-Oeste brasileiro envolvidos numa guerra de interesses internacionais”, o que me soou como um alerta muito procedente aos mato-grossenses.
     Ou seja, nós metidos em uma grande guerra estratégica, conforme o título dos artigos. E tomo a liberdade de acrescentar: mundial; acrescentando mais ainda: com a qual nada temos a ver. A vocação de Mato Grosso é produzir e alimentar o mundo com sustentabilidade e segurança ambiental crescentes. Sua redenção é conectar-se ao planeta por diferentes vias de informações, cargas e pessoas. Mato Grosso precisa de trilhos, hidrovias, aerovias, infovias para se ligar ao mundo com rapidez, segurança e modernidade, compatíveis com a alta tecnologia e produtividade do trabalho de sua gente. Mato Grosso é o maior produtor agropecuário do Brasil, dando-se ao luxo de não precisar derrubar uma só árvore para dobrar sua produção. Maior criador de gado no Brasil, tem suas perspectivas ampliadas com a recente abertura dos EUA para a carne brasileira. É fantástica a sinergia das condições naturais de seu território com a coragem empreendedora e dedicação ao trabalho de sua gente que por anos garante significativos superávits à balança comercial brasileira.
     Contudo o mato-grossense encontra-se encalacrado em um trágico quadro logístico nos transportes que traz enormes prejuízos financeiros aos produtores, degrada o meio ambiente e ceifa vidas. Mato Grosso precisa para já da ferrovia chegando à sua grande zona produtora no médio-norte, urgente e não para quando forem resolvidas questões da geopolítica mundial sobre as quais não tem o menor controle. Lucas Do Rio Verde encontra-se a 560 km do maior terminal ferroviário da América Latina, em Rondonópolis, passando por Nova Mutum e Cuiabá em área já antropizada. Por que priorizar Goiás a 1.200 km, com araguaias e xingus a vencer, e ainda aguardar estratégias internacionais de desenlaces imprevisíveis? Só para não passar por Cuiabá, isolando-a, como querem alguns? Trecho importante do projeto chinês, a FICO surgiu com a justificativa de dar escoamento por um futuro porto em Ilhéus na Bahia, fugindo dos portos do Sudeste supostamente congestionados. Mas agora, surpresa, a transoceânica chinesa vai para o Rio de Janeiro! Ora, assim, a saída por Rondonópolis deveria voltar a ser a prioridade máxima. Quando forem resolvidas suas questões internacionais, que sejam bem-vindas a FICO, os chineses e sua transoceânica. Mas, não dá para ficar esperando.
(Publicado em 03/08/2016 pela Página do Enock, HiperNotícias, em 04/08/16 pelo Diário de Cuiabá,  Midianews, CAU-MT...)

Comentários
No MIDIANEWS:
Pedro Correa  04.08.16 19h31
"Só para não passar por Cuiabá, isolando-a, como querem alguns? Energúmenos, é claro, imagine um dos maiores polos consumidores, nas cercanias da dita ferrovia ficar de fora de seu traçado."

Paulo Sérgio de Campos Borges  04.08.16 18h44
"Brilhante a sua matéria e as do Onofre. Algumas considerações para acrescentar: 1-Não há planejamento no âmbito dos governos (estadual e federal); 2-As famílias chinesas já estão autorizadas a ter mais um filho - demanda por alimentos aumentará muito. 3-Tem projeto de lei no Congresso que visa aumentar a área de terras a serem adquiridas por estrangeiros. 4-Finalmente, governo federal sempre deu costas ao nosso Estado. As três (únicas) rodovias federais aqui no Estado foram construídas pelos militares na década de 70, por questões estratégicas."

Por e-mail:
Beatriz Lindenberg  09/08/16
"Zé, gostei muito dos seus artigos do dia 27 de julho sobre Transoceânicas e o do dia 3 de agosto, A Ferrovia Inadiável. Um artigo muito importante !  A sua explicação  e o alerta para o que está acontecendo é muito importante.Será que os todos o políticos locais compactuam com com estes projetos absurdos que estão circulando pela imprensa ? Deus queira que não, aí quem sabe as suas informações encontrem solo fértil.
Um abraço
Bia"

No Facebook
Eliane Gomes  05/08/16   09:35:
"Excelente a sua colocação. Vou compartilhar pois nos Matogrossenses precisamos estar atentos."


quarta-feira, 27 de julho de 2016

TRANSOCEÂNICAS

OlharDireto

José Antonio Lemos dos Santos

     Há algumas semanas (11/07) a Folha de São Paulo noticiou que a empresa contratada pelo governo chinês para estudar a viabilidade da ferrovia Transoceânica (ou Bioceânica) ligando o Brasil ao Peru concluiu favoravelmente ao empreendimento. Estudaram 3 alternativas de traçado (norte, centro e sul) e escolheram a alternativa norte como a mais viável “mesmo sendo 600 quilômetros mais distante...”. Repito, “mesmo sendo 600 km mais distante...”. A alegação é que as outras teriam uma subida de 4.000 metros o que elevaria o custo do frete. A matéria só identifica o traçado da alternativa escolhida, mas é de se supor que tendo que passar por Rio Branco, todas elas chegarão ao Peru pelo Acre, é óbvio, e é obvio também que para chegar do Acre ao norte peruano todas elas poderiam utilizar a mesma passagem mais favorável nos Andes. Por que não? Estranha a opção pois a alternativa escolhida aparenta ser a pior já que tem a grande desvantagem de ser 600 km mais longa, mais do que a distância entre Lucas do Rio Verde e os trilhos do Terminal de Rondonópolis, passando por Cuiabá. Nada desprezível!
     Também tenho ouvido nas rádios do Senado e da Câmara discursos frequentes de representantes de Rondônia e do Acre cobrando a ligação ferroviária da região, mostrando sua extrema necessidade àqueles importantes estados. Urgência que só não é maior do que para Mato Grosso onde a questão logística chega às raias da calamidade pública, gerando perdas enormes para os produtores, danos irreparáveis ao meio ambiente e sacrifício de vidas, imoladas na disputa desproporcional dos veículos de passageiros com os imensos veículos rodoviários de carga já incompatíveis e inviáveis como principal modal para o transporte da maior produção agropecuária do Brasil.
tvtaquari

     Mas não se fala mais no traçado da antiga Ferronorte, o que passa pela Grande Cuiabá seguindo ao Norte para Santarém e outros portos amazônicos, mas que já nasceu transoceânica pois também previa a ligação com os portos do Sudeste brasileiro e a Noroeste faria a ligação com Vilhena, Porto Velho e Rio Branco, a dois passos dos portos do Pacífico. Permitia ainda extensões e ramificações como para a ZPE de Cáceres e a Leste a ligação com a Norte-Sul, ou seja, o traçado da Ferronorte não era e não é incompatível com o projeto atual da FICO. Mas o traçado da Ferronorte foi desconstruído politicamente e esquecido por razões graves as quais, porém, não vêm ao caso agora.
     Será, que algum produtor rural do Acre, Rondônia ou, em especial, daqui de Mato Grosso, aquele que depende do seu próprio suor nos campos, e não da política, será que algum deles sabe que a sua ferrovia está muito mais perto do que se apregoa? Será que sabem que Lucas do Rio Verde está apenas 560 km do maior terminal ferroviário da América latina, em Rondonópolis, contra os 1.200 Km que a separam de Campinorte em Goiás pela Transoceânica oficial? Será que sabem que existe uma alternativa muito mais curta, no mínimo 640 km só nesse trecho? Mas os políticos em seus jatinhos querem fazer geopolítica com a logística e não se importam com nossa trágica logística.
ferroviablogspot

     A vocação histórica de Cuiabá é ser o grande encontro de caminhos no continente. Não sou contra a FICO, só questiono ser ela a solução adequada para a urgência do momento. Pelo traçado da Ferronorte, Nova Mutum está a apenas 460 Km de Rondonópolis, passando por Cuiabá. Por que esperar 1.200 km? Torço para que a notícia da Folha tenha sensibilizado nossas lideranças e autoridades e, em ano eleitoral, algum ou muitos candidatos em Mato Grosso, em especial em Cuiabá e Várzea Grande, ou até mesmo em Rondônia ou no Acre reergam a verdadeira bandeira da ferrovia que tanto precisamos.
(Publicado em 27/07/2016 pelo site do CAU-MT, em 28/07/2016 pelo Midianews, HiperNotícias, Blog do Lúcio Sorge, em 29/07/26 no Diário de Cuiabá, ...)

Comentários
No Facebook:
Roberto Loureiro 27/07/16 - "O obvio nao anda sendo muito considerado nestes tempos de corrupção. Parabens pelo alerta,oportuno, contra mais um crime contra o transporte em MT, estado que ,com rios abundantes e navegáveis, naufraga nas poças d`águas das estradas mal cuidadás."


No Midianews:
Jorge Luiz  28.07.16 09h48
"Das duas, uma. Ou nossos senadores são bem bairristas ou então bem omissos diante de tal desiderato. Outro, não apenas aos senadores, também os nossos deputados federais que muitos foram eleitos com muitos votos dos eleitores da baixada cuiabana fazem vista grossa diante dessa realidade pelo senhor levantada."

No Diário de Cuiabá   29/07/16
Zu Figueiredo - Cuiabá-MT



Parece que nesses assuntos é tudo muito “trans”, transoceânica, transcendental, transfigurável, que transcende nossa compreensão e transgredem a razão e nos transporta para outro empreendimento transcendental que conhecemos como Transamazônica que ficou perdido na transigência.
No Facebook  27/07/16   18:30h
Roberto Loureiro:
"O obvio nao anda sendo muito considerado nestes tempos de corrupção. Parabens pelo alerta,oportuno, contra mais um crime contra o transporte em MT, estado que ,com rios abundantes e navegáveis, naufraga nas poças d`águas das estradas mal cuidadás."