José Antonio Lemos dos Santos
A formidável campanha do Luverdense nas competições nacionais deste ano, destacada pelo jogo com o Corinthians, o campeão mundial, traz uma série de importantes lições que não se limitam apenas ao campo do futebol. A primeira delas é a compreensão na prática da força midiática do esporte, em especial, do futebol. Seria possível mensurar o quanto valeu para a cidade de Lucas do Rio Verde e mesmo para Mato Grosso a divulgação positiva gerada pelo Luverdense? As cidades são antes de tudo centros produtores de bens e serviços, gerados em si mesmas ou em suas regiões de entorno. E Lucas e sua região, assim como todo Mato Grosso, têm muito a vender, e vende, para o Brasil e o mundo em todos os setores da agropecuária, assim como na mineração e no turismo. É bom que seja conhecida. Tão logo o Luverdense foi sorteado para pegar o Corinthians, um grande comunicador da TV brasileira perguntou de que planeta era aquele time. No dia seguinte ao primeiro jogo quando o time mato-grossense venceu o campeão mundial, um outro comentarista famoso afirmava em rede nacional que Lucas do Rio Verde havia entrado no mapa do mundo. Quanto bem o Luverdense fez para a cidade que representa e para o próprio estado.
Sempre imaginei que o poder midiático do futebol fosse importante para mostrar ao Brasil e ao mundo nossas riquezas. Os jogos do Luverdense confirmaram que aqui no Brasil muitos dos importantes formadores da opinião pública nacional ainda desconhecem que o Tratado de Tordesilhas deixou de existir em meados do Século XVIII e ainda não se voltaram para o ocidente do imenso Brasil. Podem saber tudo do mundo, mas alguns desfilaram despudoradamente ao vivo e à cores suas vastas ignorâncias sobre o nosso país. Ainda são do tempo de Anchieta, quando os brasileiros viviam arranhando as costas do Brasil. Serviu também para mostrar que aqui mesmo em Mato Grosso a maioria de nós não conhecia o Luverdense e, por conseguinte, não conhecia também o Cuiabá e o Mixto, para ficar apenas no vice-campeão e campeão estadual deste ano. E a maioria ficou orgulhosa do que viu, assim, talvez passe a frequentar os estádios apoiando nossos times e nossos jogadores. Vale a pena deixar de vez em quando nossos ídolos nacionais e internacionais de feixes eletrônicos televisivos e torcer um pouco pelos nossos atletas reais de carne osso, moradores dos nossos bairros, que buscam viver aqui honestamente do futebol.
Lucas do Rio Verde mostrou extrema competência para aproveitar a oportunidade que o futebol lhe ofereceu. Em 15 dias duplicou a capacidade de seu estádio, pequenino, mas sempre bem arrumado. Não aceitou o canto das sereias que prometia levar o jogo para Brasília ou Goiânia em troca da arrecadação. Ganhou muito mais e não fez feio. Enquanto isso aqui em Cuiabá, na sede da Copa do Pantanal, foi prometida mas não ampliada a capacidade do Dutrinha, nem melhoradas suas condições de conforto, desde a demolição do Verdão. Por falta de um estádio para 10 mil pessoas o Cuiabá em 2011 teve que decidir sua ascenção à série C em Rondonópolis contra o poderoso Santa Cruz. Este ano está prestes a acontecer o mesmo com o Mixto. Será que os responsáveis estão cientes que desta vez terão que se ver com a torcida do Mixto? Desde que exista interesse e compromisso, existe também solução emergencial rápida, de qualidade e segura, conforme nos ensinou Lucas. Mas a gente perde o entusiasmo quando fica sabendo que o apagão no Dutrinha, domingo passado, na hora do jogo decisivo do Mixto rumo à série C foi por que a Cemat programou a troca de um transformador nas proximidades do estádio e não sabia do jogo. Pode? Assim é difícil. Ainda bem que a greve do DNIT terminou ontem. Viva!
(Publicado em 10/09/2013 pelo Diário de Cuiabá)
Pensar em utopia no estado de Mato Grosso é de fato pensar em um futuro real, sabendo que nossos governantes são capazes de fazer muito mais do que estão fazendo, que tem todo poder de transformação do local em que reside. Lucas do Rio verde é um grande exemplo, isso passa desde a infraestrutura da cidade ate mesmo na organização do futebol. Por que não pensar em um estado fechado?? Um estado onde é só para mato-grossenses, com a BR de Rondonópolis a Cuiabá duplicada, a ferro norte que acaba de chegar em Rondonópolis chegar a Cuiabá e Lucas do rio verde, os hospitais regionais nas principais cidades do interior funcionando para desafogar a capital, pavimentação das rodovias estaduais que liga os municípios mais pequenos, já que também tem mato-grossenses, aumentar o salario dos professores e estruturas de nossas escolas, agilidade nas obras da copa do mundo que estão super atrasadas, uma reforma politica estadual, fiscalização nas empreiteiras afim de acabar com o trabalho escravo, construção e reforma das clinicas destinadas aos jovens infratores, e muito mais coisas que esse estado necessita...será que isso é utopia??? Fechar sua fronteira e fazer um paraíso chamado mato grosso para os mato-grossenses??? sera utopia?? Dilma acaba de aprovar 90 milhões do pré-sal para mato grosso, será que vai faltar dinheiro como Silval Barbosa tanto alega???? nosso estado é uma utopia. e Luverdense e Lucas do Rio verde, assim como as cidades de Sinop, Primavera do Leste, Campo Verde, são exemplos que gestão dos governantes e o voto certo nas eleições dita o futuro de nossa gente.
ResponderExcluirPensar em utopia no estado de Mato Grosso é de fato pensar em um futuro real, sabendo que nossos governantes são capazes de fazer muito mais do que estão fazendo, que tem todo poder de transformação do local em que reside. Lucas do Rio verde é um grande exemplo, isso passa desde a infraestrutura da cidade ate mesmo na organização do futebol. Por que não pensar em um estado fechado?? Um estado onde é só para mato-grossenses, com a BR de Rondonópolis a Cuiabá duplicada, a ferro norte que acaba de chegar em Rondonópolis chegar a Cuiabá e Lucas do rio verde, os hospitais regionais nas principais cidades do interior funcionando para desafogar a capital, pavimentação das rodovias estaduais que liga os municípios mais pequenos, já que também tem mato-grossenses, aumentar o salario dos professores e estruturas de nossas escolas, agilidade nas obras da copa do mundo que estão super atrasadas, uma reforma politica estadual, fiscalização nas empreiteiras afim de acabar com o trabalho escravo, construção e reforma das clinicas destinadas aos jovens infratores, e muito mais coisas que esse estado necessita...será que isso é utopia??? Fechar sua fronteira e fazer um paraíso chamado mato grosso para os mato-grossenses??? sera utopia?? Dilma acaba de aprovar 90 milhões do pré-sal para mato grosso, será que vai faltar dinheiro como Silval Barbosa tanto alega???? nosso estado é uma utopia. e Luverdense e Lucas do Rio verde, assim como as cidades de Sinop, Primavera do Leste, Campo Verde, são exemplos que gestão dos governantes e o voto certo nas eleições dita o futuro de nossa gente.
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